TEC4SEA vem contribuir para renovar o ambiente marítimo português

Está já em funcionamento a TEC4SEA – uma plataforma tecnológica que visa apoiar a investigação, desenvolvimento e teste de equipamentos de robótica, telecomunicações e sensores para monitorização e operação em ambiente marítimo.

Pioneira ao nível europeu, a TEC4SEA foi apresentada pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) há pouco mais de um mês como uma infraestrutura importante para o desenvolvimento sustentável da Economia Azul. A TEC4SEA atua principalmente nas áreas da robótica marinha, nomeadamente veículos autónomos e não autónomos, sistemas de comunicações e sensorização avançada, e acústica submarina.

“Sendo uma infraestrutura de investigação que integra o Roteiro Nacional de Infraestruturas de Interesse Estratégico, a TEC4SEA tem também como missão apoiar a comunidade científica e o ecossistema industrial, nacional e europeu, no que respeita ao desenvolvimento de tecnologia para monitorização e operação em ambiente marítimo, apoiando, dessa forma, o desenvolvimento sustentável da Economia Azul, tanto no que respeita a recursos vivos como não vivos”, explica Paulo Mónica, investigador do INESC TEC, em nota enviada à imprensa.

TEC4SEA

No Porto de Leixões está o Ponto de Apoio, constituído por um laboratório e uma pequena oficina, e o navio de investigação Mar Profundo, atualmente atracado na Marina de Leça da Palmeira que “vem trazer à TEC4SEA a capacidade de aceder autonomamente ao mar, projetando os sistemas e equipamentos que desenvolve para os locais e condições de operação para os quais foram concebidos, capacidade vital para uma infraestrutura com a missão e objetivos da TEC4SEA”, acrescenta Paulo Mónica.

São quatro os setores considerados prioritários para desenvolver a economia azul: conhecimento; indústria marítima; bioeconomia azul; energias renováveis.

Ruben Eiras, secretário-geral do Fórum Oceano, acredita que o modelo de negócio das atividades económicas do mar vai sofrer uma grande, mas positiva mudança graças à digitalização.

De recordar que a infraestrutura de investigação foi fundada pelo INESC TEC e pelo Centro de Investigação Tecnológica do Algarve (CINTAL).

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