SuperFlix derrubada pela justiça

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, junto com as polícias civis de nove estados brasileiros, deflagraram nesta quinta-feira a terceira fase da Operação 404.

Ao todo, 334 sites e 94 aplicações de transmissão ilegal de conteúdo foram bloqueados. Os policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.

A violação de direito autoral é o principal crime investigado na operação. A pena é de dois a quatro anos de prisão, além das multas pesadas. Os utilizadores normais também podem vir a ser condenado a prisão de três meses a um ano ou a multas pesadas.

Um dos sites principais a ser derrubados é o SuperFlix , plataforma bastante utilizada para assistir filmes e séries gratuitamente. No Twitter, o termo ‘SuperFlix” se tornou um dos mais comentados nesta quinta-feira, já que o site era bastante popular.

Para aceder ao site não era necessário assinatura, os administradores ganhavam por acesso.  Nos dados pesquisados pela Polícia, foi verificado que no mês de maio deste ano, o site teve mais de 17 milhões de acesso, sendo considerado um dos mais visitados no país.

A operação contou com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos – Homeland Security Investigations, do Departamento de Justiça, e também a embaixada do Reino Unido no Brasil – Intellectual Property Office e PPCU – Police Intellectual Property Crime Unit.

O nome da operação (404) refere-se ao código de resposta do protocolo HTTP, para indicar que a página da web não foi encontrada ou está indisponível.

Importância da Operação 404

Durante a imprensa, a Secretária Nacional do Consumidor, Juliana Oliveira Domingues, explicou a importância da Operação: “estamos a trabalhar para conscientizar sobre o prejuízo para a saúde, para a segurança do consumidor,” comenta, “informações como CPF, RG, IP, isso fornece às organizações criminosas mais possibilidades de fraudes. O consumidor está promovendo um ambiente de fraudes.”

A fala é reforçada pelo Secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alfredo Carrijo, que afirma que este tipo de crime não deve ser subestimado. Ele afirma que estes serviços ilegais são um “braço lucrativo para o crime organizado”, que está em constante expansão.

Fonte: Tecmundo

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