Uma startup sediada em Austin quer revolucionar os tempos de entrega de encomendas. No Singularity Hub lê-se que os designados “Laboratórios Pipedream” querem viabilizar o que designam por “hiperlogística” da década, possibilitando a entrega de pacotes em 30 segundos para distâncias de cerca de 25 quilómetros.
O objetivo passa por usarem uma rede de canos subterrâneos para levar os embrulhos de um hub centralizado para os bairros, onde os motoristas os levantam para fazer uma de maior detalhe num raio de dois a três quilómetros, os clientes optam por apanhar a encomenda diretamente.
Depois da pandemia ter impulsionado fortemente o mercado das vendas online, a maioria das pessoas que fizeram compras nesse período pelo digital, optou por continuar a fazê-lo nesta fase.
Contudo, transportar uma grande quantidade de pacotes do ponto A para o ponto B todos os dias não é bom para o meio ambiente, nem para o congestionamento do tráfego. Um grupo de empresas está a investir na entrega com drones, mas esta iniciativa pretende complementá-los e não anulá-los.
“Os drones não podem ser a infraestrutura principal para entregas porque se pensarmos no volume de objetos que estão a ser entregues, os céus estariam literalmente cobertos por drones. Além disso, custa 25 vezes mais energia enviar algo usando um quadricóptero do que conduzi-lo num pequeno robô até ao solo. O transporte terrestre é, obviamente, como os objetos têm de se deslocar”, diz o cofundador e CTO do Pipedream Labs, Drew Bellcock.
Os pods deslocar-se-iam a velocidades que podiam ir até 120 Km’s hora, sendo que cada um funcionaria com baterias recarregáveis a bordo. Viajariam para terminais estrategicamente localizados para maximizar o número de clientes num raio de 75 metros e o objetivo da Pipedream seria reduzir o custo das entregas intradistritais para apenas uns cêntimos.
Bellcock acredita que à medida que os nossos estilos de vida continuam a evoluir à volta das tecnologias de conveniência para obtermos o que queremos com um clique, as exigências e expectativas do consumidor só vão crescer e as preocupações ambientais também.
Fonte: Singularity Hub
