A plataforma de música Spotify vai estar presente em mais 80 países, incluindo dezenas de países de África, quase duplicando o número de mercados em que está presente, anunciou a empresa em comunicado enviado à imprensa.
Entre os países africanos com maior população que vão ser incluídos destacam-se a Nigéria, a Tanzânia, o Uganda e Moçambique, mas o Spotify também vai chegar, por exemplo, ao Bangladesh e ao Paquistão.
Assim como acontece nos países em que a plataforma está atualmente presente, entre os quais Portugal, haverá duas modalidades: uma subscrição gratuita e outra paga. O repositório musical a nível mundial vai ser disponibilizado aos países mais recentes, mas a empresa anunciou também a intenção de expandir o reportório através da colaboração com artistas locais.
Assim como também acontece em Portugal, as recomendações serão adaptadas aos utilizadores de cada país. A inclusão dos novos mercados vai permitir à plataforma aceder a mais de mil milhões de pessoas, já que quase duplica o número de países e territórios onde está presente, que ultrapassará os 170.
No final de 2020, o Spotify tinha 345 milhões de utilizadores ativos, incluindo 155 milhões com subscrição paga, números que fazem com que seja, de longe, a plataforma de música líder a nível mundial.
Entretanto, o Spotify também aproveitou para anunciar o lançamento de um novo plano que dá acesso a músicas com áudio “lossless”, ou seja, sem perda de qualidade. Chamado de Spotify HiFi, o pacote será lançado até ao final do ano em algumas regiões do mundo e estará disponível para assinantes dos planos Premium, que terão de pagar uma taxa adicional para ter acesso à função. Segundo a empresa, o streaming de música com alta qualidade é um dos pedidos mais aguardados pelos utilizadores.
Segundo a empresa, o recurso fornecerá músicas com qualidade de CD, “exatamente como foram produzidas pelos artistas”, num formato sem perdas causadas pela compressão do modelo atual.