O ano de 2018 tem sido forte em polémicas relacionadas com a privacidade dos utilizadores das principais plataformas digitais. A Google não é excepção e também tem estado sob fogo. Porém, a Google considera as suas práticas correctas e está pronta para defende-las junto das mais altas instâncias dos Estados Unidos da América.
Numa carta enviada aos senadores americanos tornada pública na quinta-feira, a Google defende a forma como se relaciona com outras empresas no contexto de ad-ons para o Gmail, afirmando que consegue capturar a “maioria” dos “maus agentes”.
Novamente, o problema de empresas terceiras a aceder a informação
A questão não gira tanto à volta da utilização da informação por parte da Google, mas sim até que ponto outras empresas, através dos mecanismos que a Google oferece, conseguem aceder a informação confidencial dos utilizadores do Gmail. A Google considera que “má utilização” da informação conseguida por empresas terceiras é mínima. A Google recorre a “fiscalizações automáticas” e a “relatórios de investigadores de segurança” para monitorizar as empresas que colocam add-ons no Gmail.
No entanto, não revelou quantos add-ons foram apanhados a violar as suas políticas.
Um maior escrutínio em relação à Google
As políticas de privacidade da Google tem vindo a estar cada vez sob mais escrutínio. A Google será uma das grandes tecnológicas a estar presente na audiência de 26 de Setembro perante o senado americano. As outras empresas serão a Apple, a AT&T e a Twitter. As principais questões serão subordinada às práticas de privacidade das empresas.
Qual é o principal problema com a Google?
O problema que tem estado sob maior escrutínio prende-se com os add-ons do Gmail. O Gmail é utilizado por cerca de 1.4 biliões de pessoas, e permite a utilização de add-ons criados por empresas terceiras. Estas empresas acabam por ter acesso a bastante informação sobre os utilizadores.
Fonte: Reuters