Setor industrial não está preparado para ciberataques no próximo ano

O Capgemini Research Institute publicou um novo estudo dedicado à cibersegurança das fábricas inteligentes e concluiu que pelo menos metade ainda não está preparada para a eventualidade de ser vítima de um ciberataque no próximo ano.

Apesar desta perspetiva, e segundo os dados recolhidos, 51% das empresas do setor industrial acreditam que os ciberataques às fábricas inteligentes vão aumentar nos próximos 12 meses. Só que 47% dos inquiridos dizem que a cibersegurança das suas fábricas ainda é uma das preocupações que está apenas a ser avaliada na lista de assuntos pendentes dos administradores.

O estudo “Smart & Secure: Why smart factories need to prioritize cybersecurity”, a empresa refere que ainda são poucas as fabricantes com práticas consolidadas nos seus principais pilares de cibersegurança. Todos os responsáveis pelas mesmas estão, contudo, conscientes que a conetividade das suas fábricas inteligentes aumenta o risco de ciberataques nesta era da Indústria 4.0.

Cyber attack

As fábricas inteligentes poderão passar a ser um dos alvos principais de ciberataques, segundo a opinião de 53% das organizações participantes no estudo (que incluem 60% de empresas no setor da indústria pesada e 56% de farmacêuticas e do setor das ciências da vida). Apesar de conscientes, isso não significa estarem preparadas para enfrentar os desafios de potenciais ataques.

Alguns dos aspetos referidos no estudo para a falta de aposta na cibersegurança são o facto de o tema não ser prioridade nas preocupações das administrações das empresas, os orçamentos alocados a este setor são reduzidos e os recursos humanos não estão preparados para lidar com o tema.

Apenas 51% dos administradores desenvolvem práticas de cibersegurança nas suas fábricas inteligentes e menos ainda afirmam ter equipas de cibersegurança com os conhecimentos e competências necessárias para fazer reparações urgentes, sem necessitarem de apoio externo. 57% das empresas dizem ter escassez de talento na área da segurança de TI.

No estudo participaram 950 empresas com respostas de vários líderes de diferentes organizações à escala global, entre outubro e novembro de 2021.

Fonte: Capgemini Research Institute

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