Scrabble vai banir insultos raciais e étnicos dos seus torneios

Para quem não sabe o velho jogo Scrabble continua jovem e com torneios e tudo. Daí que a luta contra o racismo sistémico tem sido um objectivo para o Scrabble. Daí que esteja em curso um acordo para banir termos ofensivos, embora haja alguns jogadores que os usem para marcar pontos.

Para quem não saiba, Josephine Howers tornou-se numa jogadora de Scrabble classificada e competitiva há mais de uma dúzia de anos, e para comemorar esse facto, ela escreveu no seu tabuleiro de jogo personalizado com um dos seus ditos preferidos: “Nunca subestime o poder das palavras!”

É uma forma para lembrar constantemente que, mesmo quando as pessoas dizem que as palavras formadas num tabuleiro de Scrabble não têm qualquer significado, mesmo assim ainda podem magoar e até ofender.

Daí que Flowers, que é de cor, e vários outros membros da North American Scrabble Association, apelaram è organização para proibir o uso de um slur racial anti-Black, e até 225 outros termos ofensivos, do seu léxico.

Hasbro, que é quem detém os direitos de Scrabble, já tinha dito que tinha concordado em retirar todas as calúnias da sua lista de palavras para o jogo do torneio Scrabble, que é gerido exclusivamente pela NASPA. E John Chew, que é o chefe executivo da associação, parece estar de acordo, pois pediu ao conselho consultivo para deliberar sobre a questão.

Para quem não saiba, o jogo que a Hasbro vende desde 1994 não inclui calúnias. E o dito acordo pode afectar as palavras que podem ser jogadas nas versões online do jogo. Se é verdade que a Hasbro não tem qualquer controlo sobre as 192.111 palavras jogáveis na lista de palavras utilizadas pela associação de jogadores, também é verdade que não está nada ansiosa por ver calúnias associadas à sua marca.

Fonte: NYTimes

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