O Samsung Galaxy S4 já vem equipado de fábrica com bastantes aplicações o que lhe reduz o espaço interno para armazenamento em apenas metade de capacidade total.
O smartphone topo de gama da Samsung que foi colocado à venda nas lojas Portuguesas no passado dia 27 de abril é mais um exemplo do modelo de negócio que começa a ser usado nos smartphones, mas que já é usado nos computadores há bastantes anos.
Os fabricantes de smartphones, neste caso a Samsung, fazem parcerias com desenvolvedores de aplicações e de acessórios para os dispositivos móveis. Essas parcerias levam a que os aparelhos cheguem às lojas com um conjunto de aplicações que nem sempre interessam ao utilizador e que apenas ocupam espaço de armazenamento. As empresas fabricantes de smartphones recebem uma compensação, normalmente financeira, por fazerem isso. Já quem cria as aplicações ganha em publicidade e em utilizadores, já que alguns dos compradores vão acabar por usar a aplicação e, se existirem, podem até comprar alguns acessórios.
Quem perde com isto é o utilizador final. Excetuando aqueles que realmente utilizam as aplicações pré-instaladas, todos os outros só as vão ter a ocupar memória e a reduzir o desempenho do seu telemóvel.
No caso do Galaxy S4 esta perda de espaço para armazenamento pode chegar até perto dos 50 por cento no caso da versão de 16GB. Entre as aplicações instaladas podemos encontrar o S Health, S Travel e o serviço de chat ChatOn.
Quem gostar de tirar muitas fotografias, gravar uns vídeos ou de ter muitas músicas no telemóvel poderá ter de optar por um dos modelos com mais capacidade, 32 ou 64GB, ou então comprar um cartão de memória externo.