A tecnologia OLED é uma das mais relevantes nos dias de hoje no que toca essencialmente a ecrãs dos nossos dispositivos móveis, monitores e televisores. Além da elevada eficiência entre qualidade de imagem e consumo energético, esta tecnologia permitiu também um grande avanço na tecnologia dos ecrãs flexíveis.
O ecrã flexível OLED já está disponível em inúmeros dispositivos que usamos no nosso dia a dia, no entanto de uma forma que em nada beneficia do facto de ser realmente flexível. Os fabricantes limitaram-se a proteger o ecrã com um vidro rígido protector que lhe confere maior resistência mas que no entanto retira toda a sua capacidade de flexibilidade.
A tecnologia como sabemos está sempre em constante evolução e existe sempre a necessidade de evoluir em todos os sentidos. A corrida aos primeiros smartphones totalmente flexíveis veio apimentar o mercado e o principal problema relacionado com os mesmo prende-se com o ecrã a utilizar. Por essa ou outra razão a Samsung acaba de anunciar a certificação de um ecrã OLED flexível munido de uma capa protectora de plástico que lhe confere maior resistência mantendo as propriedades flexíveis do mesmo.
Este ecrã passou na rigorosa certificação da Underwriters Laboratories, um dos mais duros testes de resistência para este tipo de dispositivos. Foi submetido a 26 sucessivas quedas de 1.2 metros, exposto a elevadas temperaturas de até 71 graus Celsius e à temperatura negativa de – 32 graus Celsius e o mesmo não deixou de funcionar ou apresentou quaisquer sinais de quebra. A Samsung foi ainda mais além e realizou também um teste bem sucedido de queda a 1.8 metros.
Este ecrã foi sem dúvida nenhuma desenvolvido para o segmento dos smartphones e virá certamente representar uma solução eficaz no futuro que se avizinha dos smartphones dobráveis, não descartando de todo a sua utilização em muitos outros dispositivos electrónicos.
Para já não a Samsung não anunciou qualquer data acerca da entrada de produção do seu novo ecrã ou para quando a sua utilização num novo smartphone. Resta-nos apenas aguardar acreditando que iremos ter no futuro telemóveis com ecrãs mais resistentes sem que tenhamos que ter sempre aquela preocupação absurda cada vez que o mesmo vai ao chão.
