Salesforce quer que as empresas mudem a sua sede para o Slack

Na conferência de imprensa que antecedeu o arranque do evento Dreamforce, o diretor de operações da Salesforce, Bret Taylor anunciou que o mundo pós pandemia é mais digital que nunca, e por isso, desenvolveu uma “infraestrutura digital necessária para conectar os empregados, parceiros e clientes, este “espaço” tornou-se mais importante que a sede física.”

Depois de ter adquirido o Slack e de a empresa ter a intenção de o integrar em todas as soluções do sector, a Salesforce, empresa especializada em CRM, levou à Dreamforce um novo conceito, o “Digital HQ”, que prevê que o mundo laboral oscile entre o híbrido e o remoto.

Com a integração do Slack no Salesforce Customer 360, a empresa pretende melhorar a comunicação entre colaboradores, tanto a nível interno como com parceiros empresariais. Esta solução vista também ajudar os próprios clientes.

“Fomos de um mundo em que a tecnologia digital suplementava a comunicação e colaboração em pessoa para a situação inversa”, disse o cofundador da Slack, Stewart Butterfield.

“Muitas reuniões não requerem que as pessoas estejam juntas em tempo real”, disse Butterfield, e o Slack parece ser a solução perfeita para resolver pequenas problemas ou discutir algumas ideias sempre que não for necessário uma conversa mais aprofundada.

A empresa responsável pelo Slack deu, ainda, a conhecer o Clips, um novo recurso que dá a possibilidade de comunicar com os colegas quando não é necessário marcar uma reunião. Com o Clips, o utilizador pode gravar o seu ecrã e partilhá-lo diretamente com os colegas, revelou Butterfield ontem no evento da Dreamforce. Sobre o Clips, a Salesforce consideram-no um recurso importante já que permite que pessoas que não estão a par de uma determinada situação consulte um ficheiro com o que foi decidido. O Clips fica diretamente disponível no arquivo para que possa ser consultado sempre que seja conveniente.

Estas ferramentas poderão vir a trazer um clima de maior espontaneidade no trabalho remoto.

Fonte: TechCrunch

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