Rolls-Royce anuncia que os primeiros aviões comerciais elétricos vão chegar entre 2025 e 2027

A Rolls-Royce está preocupada com os problemas ambientais, nomeadamente com a emissão de dióxido de carbono provocada pela mobilidade. Consciente que o sector da aviação é dos que tem um impacto negativo para o ambiente, a empresa quer lançar os primeiros aviões comerciais elétricos entre 2025 e 2027.

A empresa apenas se vai dedicar a aviões elétricos comerciais, deixando de fora, por agora, os de maior porte. Atualmente, quando se fala em lançar aviões elétricos, ainda se vê grandes entraves ao nível tecnológico, regulamentar e de fiabilidade, contudo a Rolls-Royce quer contribuir para resolver questões a este nível.

Rob Watson, o presidente da Rolls-Royce Holdings já anunciou que o primeiro avião elétrico transportará entre 8 a 18 passageiros, terá uma potência de 600 kW, conseguirá voar 150 kms e pode chegar ao mercado já em 2025.

“Estamos confiantes na tecnologia. Agora precisamos de o aumentar de modo a que possa ter um impacto económico significativo. Penso que é aí que verá a mobilidade aérea urbana e a mobilidade aérea regional com aeronaves até 18 lugares tornar-se uma possibilidade real nos próximos três a cinco anos”, refere Rob Watson.

Prevê-se que em 2030, os aviões elétricos consigam voar cerca de 400 kms, o que representa um aumento significativo na qualidade de baterias. O sistema de propulsão elétrica da Rolls-Royce pode ser utilizado para descolagem e aterragem vertical elétrica, e para aviões regionais.

O Vertical Aerospace Group que trabalha com a Rolls-Royce encontra-se, atualmente, a receber encomendas da American Airlines e da Virgin Atlantic Airways, visto que estas empresas querem ser das primeiras a receber protótipos de aviões elétricos.

“Se quiser mover centenas de pessoas milhares de quilómetros, que é o mercado de corredor único, uma bateria nunca o fará, porque será limitada pela densidade e peso da energia. Neste caso, o caminho a seguir será o dos combustíveis com baixas emissões (SAF) e depois o hidrogénio”.

Por agora, a Rolls-Royce não prevê que, no futuro, viagens longas possam ser feitas em aviões elétricos, mas os que serão lançados já terão um bom impacto na proteção ambiental.

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