Renault Mégane eVision chama-se, afinal, Mégane e-Tech Electric e já tem imagens oficiais

O Mégane e-Tech Electric é o novo crossover da Renault dentro do segmento C previsto para entrar no mercado no início de 2022. Foram ontem reveladas algumas imagens, bem como também o nome oficial do novo modelo durante um evento presidido por Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, e com a presença de Gilles Vidal, responsável máximo do departamento de design da marca do losango.

De recordar que o veículo foi inicialmente anunciado em outubro de 2020 durante o evento Renault eWays. Nessa altura, o carro-protótipo tinha o nome de Mégane eVision e, segundo Luca de Meo, tinha um rácio de 95% de proximidade com o modelo de produção massificada — o Mégane e-Tech Electric — que se distingue pela assinatura e-Tech (subcategoria de veículos com tecnologia elétrica da Renault) amplamente usada pela marca francesa no pináculo do desporto automóvel, a F1.

O passado mês de março trouxe consigo algumas novidades, tendo sido avistado aquilo que se julga ter sido o modelo-conceito da Renault em testes de estrada — processo habitual para a generalidade dos veículos automóveis —, o que suscitou curiosidade face àquilo que fora apresentado no ano passado. Tudo indica que o Mégane e-Tech Electric irá ser produzido, em conjunto com o novo Renault 5, na fábrica de Douai, na França.

Conforme as imagens divulgadas, é possível ver-se tanto a traseira como o interior do modelo de produção — este que contará com mais detalhes ainda no final do ano de 2021 — onde constam alguns detalhes bastante evidentes. Em primeiro lugar, a assinatura (LED) no porta-bagagens interrompido apenas pelo logótipo do losango, este que é o novo emblema dos franceses da Renault e que marca um regresso ao passado na sua génese, mas com os olhos bem-postos no futuro.

Evidentemente, as diferenças do modelo-protótipo para o veículo final eram esperadas até porque falamos de um conceito — que aos olhos de hoje seria quase impossível de introduzir competitivamente no mercado — enquadrando-se com as tendências atuais dos segmentos mais altos. Esta faz parte da mentalidade a ser seguida pelo grupo, recorrendo, neste caso, a tipologia de segmento C com misturas e aspirações a segmento D.

Segundo aquilo que pudemos apurar e tirando estas pequenas alterações, o modelo permanece inalterado (mantendo uma silhueta igual ao protótipo). Por sua vez, pela primeira vez, é possível ver-se um interior bastante minimalista — algo ao estilo da Tesla, por exemplo — recorrendo apenas à tecnologia e a painéis digitais, quer no quadrante, quer na consola de info-entreteniemento.

Contudo, a marca Renault fez questão de deixar um conjunto de botões físicos (algo que tem sido característico nos modelos mais recentes) que possa controlar algumas funcionalidades no automóvel. Destaque ainda para o suporte que se vê nas imagens, onde é possível colocar o seu telemóvel. A complementar o aspeto interior, os assentos e apoios de braços têm um pespontado em dourado, contrastando com as cores mais escuras do habitáculo.

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