Renault Mégane e-Tech Electric já tem especificações, mas ainda está camuflado

O novo Mégane e-Tech Electric é o crossover da Renault dentro do segmento C previsto para entrar no mercado no início de 2022. A marca revelou ainda que de forma muito controlada algumas especificações deste modelo. De recordar que, recentemente, já tinham surgido algumas imagens do modelo — tanto do interior como do exterior. Além disso, em março, o veículo foi fotografado a circular camuflado — no habitual processo de teste em estrada.

Corroborando aquilo que temos visto e que fomos acompanhando ao longo do tempo, são visíveis as alterações aplicadas ao modelo final — que partiu do carro-conceito Mégane eVision — nomeadamente, ao nível da assinatura luminosa, que reflete um pouco do carácter dos modelos atuais da marca (com formato em C), abandonando o conceito de farol tecnológico. Na traseira, os faróis fazem parte de uma linha completa interrompida apenas no centro pelo logótipo da marca (mais fina e elegante).

Desta vez, ficámo-nos apenas pelo exterior, visto que não surgiram mais imagens daquilo que será o interior do automóvel, no entanto, com mais detalhes acerca da disponibilidade em termos de potência, plataforma e local de fabricação. De realçar que esta abordagem da marca do losango representa o rumo a seguir pelo grupo, recorrendo, neste caso, a uma aposta na tipologia de segmento C com misturas e aspirações ao segmento D.

Embora não tenha havido uma confirmação oficial por parte dos franceses da Renault, nas imagens que foram apresentadas foi possível verificar alguns dados acerca deste modelo. Não se conhece a capacidade das baterias, mas se tivermos em conta que este novo membro da linha Mégane será um veículo mais robusto que o Renault Zoe, podemos deduzir que contará com uma disponibilidade superior aos 52 kWh (60 kWh) aumentando a autonomia final deste veículo.

Isto não é difícil de inferir, visto que, o modelo é baseado na nova plataforma elétrica da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, a CMF-EV que permitirá uma maior eficiência na integração das baterias, bem como, em termos aerodinâmicos e de chassi. Se anteriormente, os chassis eram adaptados para se fazerem acompanhar de baterias, agora, idealizados com “mais calma” e maior rigor, são capazes de expandir (face à tecnologia existente) os seus limites, tornando-se mais dinâmicos e, em última análise, mais divertidos de conduzir.

Daquilo que pode ser visto, destacamos a informação de que uma das opções para este modelo é a inclusão de uma motorização elétrica de 160 kW, ou seja, 218 cv de potência disponível — algo bastante interessante ver no futuro — e que será capaz de gerir uma autonomia de 450 ~ 500 km (em ciclo WLTP). Algo que tem sido aplicado pelas concorrentes para oferecer nas suas gamas de segmento B e C.

Por agora, são estas as informações mais próximas daquilo que será a realidade deste veículo, desconhecendo-se tecnologia e sistemas de apoio à condução que poderão vigorar com esta nova abordagem da fabricante francesa. O modelo produzido na fábrica de Douai, na França, ainda tem um longo caminho pela frente até chegar ao mercado em 2022, como prometido pela marca.

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