RCS já em funcionamento nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a nova geração de comunicação por mensagem escrita já está disponível a todos os utilizadores. A confirmação está no CNET. A Google tinha como objetivo lançar a tecnologia antes do final de 2019 e pediu, no final da semana passada, aos utilizadores que atualizassem a aplicação Android Messages.

A nova geração de mensagens instantâneas é semelhante ao iMessage da Apple, permitindo aos utilizadores trocarem não só mensagens, como elementos multimédia, e conversar em tempo real quando ligados a uma rede Wifi, sem custos adicionais. A tecnologia permite aceder a notificações de leitura ou saber quando um utilizador está a escrever – funcionalidades que são utilizadas em aplicações próprias como o WhatsApp ou o Messaging do Facebook.

Os smartphones atuais já devem ser praticamente todos compatíveis com a tecnologia, já que desde a geração 8 que a Samsung suporta RCS.

Se enviar SMS ou MMS, o envio é cobrado de acordo com o tarifário em vigor. A vantagem é que todos os formatos são gratuitos quando o telemóvel está ligado a uma rede Wifi.

Com o lançamento nos Estados Unidos do RCS, a Google atingiu mais um marco na introdução da tecnologia, mas ainda tem um longo caminho pela frente para convencer outros territórios. França, México e Reino Unido também já a têm.

Por ser baseado no número de telefone, o RCS ativa os recursos quando estiver em contacto com outro telefone Android. Para utilizar o RCS, basta descarregar o Android Messages como app oficial de mensagens de texto no Android. No caso da Samsung, é necessário descarregar a app do Google na Play Store e defini-la como padrão.

Ao ativar o RCS, o aparelho consegue “dizer” a outros smartphones que está apto a enviar e receber mensagens nesse padrão. Essa ação do Google significa, na prática, que os próprios servidores do Google permitirão o uso do RCS, ao invés de deixar essa tarefa para as operadoras, como acontecia anteriormente.

Os iPhones não possuem o RCS e não há previsão de que isso aconteça.

As críticas apontadas à tecnologia dizem respeito à falta de encriptação “end-to-end”, ao contrário do iMessage. Os custos associados ao sistema também ainda motivam dúvidas porque numa aplicação de mensagens que reúne SMS, MMS e RCS, muitos utilizadores podem ainda não saber o que estão a utilizar.

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