Programador despedido por pagar a outra empresa para fazer o seu trabalho

programadorchinaUm programador norte-americano foi despedido da companhia onde trabalhava depois de descobrirem que o homem pagava a uma empresa chinesa para que fizesse o seu trabalho. Durante o expediente, “Bob” preferia assistir a vídeos de gatos, passear-se pelo Facebook e espreitar o Ebay.

A história passou-se em 2012 mas só no início do ano veio a público, quando a Verizon publicou um case-study sobre ela e “Bob” se tornou uma estrela da internet.

Segundo conta a Verizon, o trabalhador pagava cerca de um quinto do seu salário de seis dígitos para que o seu “clone” fizesse o trabalho por ele. E tudo poderia ter ficado por descobrir, não fosse a empresa reparar nos acessos remotos à sua rede feitos a partir da China.

“A autenticação do acesso não era um problema. Ele enviou o seu token de segurança para a China, para que o programador terceirizado pudesse aceder à rede com as suas credenciais durante o dia. Desta forma, ia parecer que ele estava trabalhar normalmente”, explicou Andrew Valentine, investigador da Verizon, chamado a investigar o caso quando a empresa receou estar a ser vítima de um ataque malicioso. No decorrer da investigação, acabaram por descobrir centenas de documentos e faturas para o pagamento do verdadeiro programador de serviço, na China.

“As provas sugerem que ele aplicava o mesmo golpe em várias empresas da região. Ele ganhava centenas de milhares de dólares por ano e só pagava cerca de 50 mil dólares anuais à empresa de consultoria chinesa”, acrescentou o investigador. “Achei que [o esquema] era bastante inteligente. Penso que ele correu um risco calculado ao, conscientemente, violar a política da companhia, claro – mas foi esperto”, disse Valentine mais tarde, em entrevista à ABC News.

Entretanto, muitos são aqueles que já se manifestaram em defesa de “Bob”, afirmando que ele apenas fez o que muitas multinacionais fazem – a terceirização de serviços – e a enaltecê-lo pela ideia genial.

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