Presidente da NOS considera que “mercado não tem capacidade para tantos operadores”

“Achamos que não faz nenhum sentido o aumento do número de operadores, mas também não defendemos a redução. A eventual consolidação entre os dois maiores operadores seria provavelmente prejudicial para consumidores, não o defendemos e não faríamos nada nesse sentido”, referiu o gestor da NOS, Miguel Almeida, aquando da conferência de apresentação de resultados da empresa.

Sobre a compra da MEO, Miguel, Almeida referiu que a empresa não recebeu qualquer informação para adquirir a empresa, e remata com um “não nos fizemos convidados”.

Para Miguel Almeida, a Anacom tem como objetivo dividir o mercado, acrescentando que “o caminho do regulador raia a ilegalidade, o mercado não tem capacidade para tantos operadores”.

Recorde-se que em Outubro, segundo foi avançado pela Bloomberg, a Altice Europe pretendia deixar de operar em Portugal sendo que haviam cinco potenciais interessados. A empresa foi avaliada em sete mil milhões de euros. Entretanto em Janeiro, a Altice revelou a intenção de desistir das vendas dos seus negócios em Portugal, visto ter revelada que os valores propostos foram baixos.

No que respeita aos mais recentes ciberataques em Portugal, nomeadamente aquele que a Vodafone foi algo, o responsável anunciou que a NOS tem feito é aumentar o “foco, mais atenção das equipas, mais investimento” em “barreiras que ajudam a manter os piratas afastados”. Por agora, ainda não foi avançado o valor do investimento em segurança informática.

Os últimos resultados da NOS foram bastante positivos tendo as receitas crescido 4,6%, referente a 1.430 milhões de euros.

Recorde-se que no início de fevereiro a Vodafone anunciou que “foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações”.

Em Fevereiro, Portugal foi alvo alvo dos hackers, sendo o principal ataque nos últimos meses o perpetuado ao grupo Impresa, mas também o Parlamento sofreu um ataque, sendo que, neste último, não chegou a ser confirmado o roubo de dados.

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