Quase um em cada quatro portugueses que utilizam redes sociais assumem que deixaram de usar alguma rede social em 2022. O Facebook continua a ser a plataforma mais utilizada, mas também lidera o número de abandonos, segundo o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, da Marktest, partilhado em envio à imprensa. Já o WhatsApp é a segunda rede social mais forte e o Instagram está na terceira posição.
Assim, o relatório revela que 23,5% dos inquiridos abandonaram pelo menos uma das redes que antes costumavam utilizar, sendo que o Facebook foi a plataforma que recolheu maior número de referências, seguida do TikTok, Snapchat, o novo X (ex-Twitter) e o Messenger. A falta de interesse foi o principal motivo indicado.
Ainda que haja um crescente número de desistências, a verdade é que o uso de redes sociais continua fortemente implantado na sociedade portuguesa e, apesar de ser aquela rede social de qua mais se desiste, o Facebook continua a ser o mais relevante: 89,6% dos utilizadores de redes sociais afirmam ter um perfil na rede do grupo Meta, de Mark Zuckerberg, que se mantém como a rede social com maior penetração. No ano passado, era usada por 94,4% dos utilizadores.
O grupo Meta detém também as outras duas plataformas que mais preferências dos portugueses reúnem: na 2.ª posição, o WhatsApp, onde 88% dos utilizadores têm um perfil (mais de 4 pontos percentuais face ao ano passado); e o Instagram, na 3.ª posição, com 80,5%.
Em termos médios, cada português tem contas em seis plataformas, o dobro do que existia há 10 anos. Entre os mais jovens, o número médio sobe para 9 redes sociais.
“Os Portugueses e as Redes Sociais” é um estudo realizado pela Marktest desde 2011, com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais. A informação foi recolhida através de entrevistas online, realizadas entre 12 e 20 de julho de 2023, tendo por base um questionário de autopreenchimento. A amostra foi constituída por 801 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais. Este universo é estimado pelo estudo Bareme Internet da Marktest em 5 milhões e 441 mil indivíduos.