O Twitter tem um novo CEO: Parag Agrawal, que assumirá o lugar do cofundador do Twitter Jack Dorsey, o mais antigo presidente-executivo da rede social. Agrawal não é um nome muito conhecido pelo público em geral, contudo o novo líder da tecnológica já trabalha no Twitter há mais de uma década, tendo desempenhado funções de CTO (Chief Technology Officer)
Amigo pessoal de Jack Dorsey, que já tinha manifestado vontade de que Agrawal assumisse o cargo de CEO da rede social, foi eleito por unanimidade pelo conselho de administração da empresa, depois de ter sido um dos responsáveis pela transformação do Twitter na última década. Parag tem 37 anos de idade, nasceu na cidade de Mumbai, na Índia, tendo nacionalidade norte-americana.
Licenciou-se em Ciência da Computação e Engenharia pelo Instituto Indiano de Tecnologia de Bombaim, na Índia, e doutorou-se em Filosofia e Ciência da Computação pela Universidade de Standford, nos Estados Unidos da América, onde vive desde 2005.
Em 2006 começou a trabalhar na Microsoft, tendo desempenhado funções relacionadas com a análise de grandes volumes de dados. Anos mais tarde integrou as equipas de investigação de outras empresas, como a Yahoo e a AT&T.
Trabalha no Twitter desde 2011, e, de acordo com o jornal The New Work Times, é um dos melhores engenheiros, tendo sido responsável pelo crescimento do número de utilizadores no Twitter. Um dos seus maiores projetos foi supervisionar o trabalho desenvolvido na plataforma Bluesky, que tem como principal intuito tornar o Twitter numa rede social descentralizada, em que são os próprios utilizadores a moderar o conteúdo consumido.
Agrawal é a quarta pessoa a assumir as rédeas do Twitter, depois de Dorsey (que liderou a empresa de 2006 a 2008, e novamente de 2015 até ao presente), Evan Williams (que co-fundou o Twitter ao lado de Dorsey e foi CEO de 2008 a 2010 ) e Dick Costolo (ex-COO do Twitter, que desempenhou o cargo de CEO de 2010 a 2015).
O agora CEO do Twitter tem em mãos a missão de continuar a fazer a rede social crescer e implementar novos modelos de receita, visto que a empresa tem como meta para 2023, alcançar “os 315 milhões de utilizadores ativos e duplicar a faturação”.
Fonte: The Verge
