Agora que Google Stadia e todos os seus projetos associados estão mortos, chegou a altura do líder dessa divisão, Phil Harrison, seguir em frente. Harrison deixou a Google depois de cinco anos a trabalhar no Stadia. O seu perfil de LinkedIn já foi atualizado.
Harrison é um veterano da indústria que trabalhou anteriormente na Microsoft e na Sony para o lançamento de consolas de jogos e foi o rosto do Stadia que chegou a apresentar como “o futuro dos jogos”.
Uma vez que os resultados começaram a ficar aquém do esperado, Harrison deixou de aparecer em vídeos, parou de twittar e, no geral, deixou de aparecer. Harrison foi notícia em 2021, quando a Google fechou o único estúdio de jogos próprio do Stadia, a divisão de jogos e entretenimento, após apenas ano e meio de existência.
Harrison teria dito à equipa que trabalhava no projeto que estava a fazer “um grande progresso” precisamente uma semana antes dos colaboradores serem demitidos, algo que, segundo alguns relatos, fazia parte do seu estilo de liderança “enganoso”. Também anunciou o fim do Stadia num post no Twitter sem avisar formalmente ninguém.
Pouco tempo depois, o Google emitiu um comunicado onde se lia que não ia licenciar as suas soluções de streaming a nenhuma outra empresa.
Quando Harrison entrou para a Google não gozava já de grande imagem junto da comunidade gamer mundial. Os seus principais cargos executivos anteriores estavam relacionados com o lançamento da Playstation 3 da Sony e o lançamento da Xbox One e do Kinect pela Microsoft. Todos eles estão entre os piores lançamentos de sempre na história destas empresas e a morte de Stadia não veio ajudar a melhorar a reputação de Harrison.
A Google não comentou a saída de Phil Harrison e atualmente não se sabe qual será o seu próximo passo.
Fonte: The Verge
