Pacemakers do futuro poderão ser completamente biológicos

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Um dos grandes passos da humanidade, foi a invenção de um pequeno dispositivo eletrônico, o pacemaker, que é utilizado para garantir um ritmo cardíaco constante. Mas infelizmente como tudo o que é eletrônico, o pacemaker têm a sua manutenção, e por vezes até implica ser substituído, quer por avaria do aparelho, quer por infecção do mesmo.

Pesquisadores estão a trabalhar numa solução para este problema, procurando criar um pacemaker biológico.

O método é em forma de terapia genética, que implanta no coração, um vírus de transporte de gene, que cria uma coleção de neurônios, que atuam como um “metrônomo” natural para o músculo mais importante do corpo.

Num estudo recente, os pesquisadores conseguiram melhorar a frequência cardíaca de 12 porcos com doenças cardíacas, através da injeção do gene numa área específica dos seus corações, e dois dias depois da injeção, o coração dos animais manteve um ritmo cardíaco regular. Duas semanas depois, o ritmo cardíaco dos animais começou a regredir, porque sendo o gene injetado através de um vírus, é normal no sistema imunológico, tentar combate-lo.

Eugenio Cingolani, o autor do estudo, afirma que a equipa está a trabalhar em experiencias de longa duração, com vista a avaliar a viabilidade da “tecnologia”, e espera começar a fazer testes em humanos nos próximos anos. Para o caso desta “tecnologia” ser bem-sucedida, a terapia pode ser utilizada para tratar crianças que ainda se encontram no útero, e que tenham problemas cardíacos, e, poderá ainda, substituir o pacemaker por completo, evitando assim a possibilidade de infecção e manutenção do pacemaker.

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