Os tipos mais comuns de fraude na internet

A fraude na internet tem sido um fenómeno com elevado crescimento na utilização de serviços e plataformas informáticas. Por definição, uma fraude na internet constitui a utilização de serviços com acesso à web para enganar e tirar partido das vítimas.

Com os números e as atividades a aumentar como resultado da utilização extensa da web para atividades do cotidiano, apresentamos os conceitos comuns de golpes e ataques dos cibercriminosos aos quais devemos estar atentos.

Phishing

O Phishing é um tipo de esquema online onde os criminosos fazem-se passar por organizações legítimas através de e-mail, mensagens de texto, publicidade ou outros meios da internet para roubar informação confidencial. Isto é normalmente feito através da inclusão de um link ou formulário que aparenta levar o utilizador ao website da empresa para preencher a sua informação.

Os esquemas de phishing em Portugal são os mais comuns e o país é considerado como o 4º no mundo mais ameaçado por phishing. Exemplos comuns são as tentativas de ataque onde os cibercriminosos tentam passar por empresas conhecidas, como aquelas especializadas em entregas de encomendas, e apresentam links para seguir uma encomenda falsa.

Catfishing

Esta é uma das ameaças que mais tem crescido devido ao uso em massa das redes sociais. Catfishing envolve a criação de uma identidade falsa para interagir com vários utilizadores até conseguirem enganar alguém a entrar num tipo de relação virtual com um objetivo específico.

Com o aumento das aplicações móveis de relacionamento online, como apresentado no blog da ExpressVPN, a atividade de catfishing tem acompanhado esse crescimento ao atacar de várias formas os utilizadores. Dentro dos vários golpes de catfishing, chantagem e manipulação são o elemento comum, onde os golpistas tentam se aproveitar de cada vítima obtendo fotos íntimas, recursos financeiros e informações confidenciais.

Card Skimming

Uma técnica elaborada que também se tornou popular no mercado nacional foi a prática de clonar cartões. Através da banda magnética de um cartão, os burlões conseguem copiar os dados e informações do cartão para criarem cartões falsos ou duplicados.

A falsificação ou clonagem do cartão permite roubar a identidade e dados pessoais. Com essa apropriação de identidade, os criminosos conseguem aproveitar os dados para outras finalidades, como dinheiro emprestado e acesso a créditos.

Spyware

O Spyware é um tipo de software malicioso que é instalado num dispositivo informático sem que o utilizador se aperceba. Ao ser instalado e executado no equipamento, o spyware rouba informações confidenciais e dados de utilização que vão sendo transmitidos aos criminosos.

Recentes investigações na área da segurança cibernética apontam para um aumento em até 57,5% de queixas apresentadas de cibercrime em 2022, onde muitas das preocupações indicam a complexidade dos ataques de segurança deste tipo. Esta é talvez das ameaças mais perigosas, devido à capacidade de monitorizar a actividade da internet, registar credenciais de login, informações bancárias e palavras-passe.

Pharming

O pharming é um ataque ao equipamento que resulta na execução de código para direcionar o utilizador a um website. O objetivo deste método é recolher informações privadas. Neste caso, o código é executado através do download de ficheiros no equipamento e que, posteriormente, semelhante ao phishing, vai apresentar páginas web falsas para recolher informações.

Para manter uma atividade segura na internet é preciso estar atento, e qualquer sinal de que algo é suspeito provavelmente é um esquema. Com o crescimento de burlas e esquemas cada vez mais sofisticados, é importante ter em conta os tipos mais comuns de fraudes online, a fim de garantir práticas de prevenção como criar palavras-passe seguras, limitar a partilha de dados e evitar qualquer tipo de comunicação não esperada.

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