Os telemóveis evoluem mas as baterias não acompanham a evolução

Todos sabemos por experiência própria, que a duração das baterias dos telemóveis deixa muito a desejar. Mesmo com a ajuda de um carregador externo, as baterias duram no máximo dois dias, nos melhores telemóveis. É frustrante tentar conseguir algo que não conseguimos solucionar.

Se bem se lembram quando surgiram os primeiros telemóveis, as baterias duravam dias! Conseguiam a proeza de estarem uma semana sem ter a necessidade de carregamento. E qual a razão dessa proeza? Devido à evolução da tecnologia nos telemóveis de hoje. Os telemóveis acompanham o ritmo do progresso mas as baterias não. A bateria de “ontem” que durava muito estava inserida em telemóveis bem fraquinhos, enquanto que a mesma bateria está hoje colocada em telemóveis muito mais potentes. A bateria não acompanhou o progresso dos telemóveis.

Venkat Srinivasan, diretor do Centro Argonne de Ciência de Armazenamento de Energia e especialista em tecnologia de baterias, explicou a razão porque a bateria não acompanhou o ritmo: “a Lei de Moore simplesmente ultrapassou a tecnologia das baterias, o que significa que nossos telemóveis melhoraram e exigiram mais energia – a um ritmo muito mais rápido do que os avanços nas baterias. Não é que não houve melhorias: conseguimos aumentar constantemente a densidade de energia nos últimos anos, reduzindo os componentes internos. Mas há cinco anos atrás, ficou claro que não podíamos remover as coisas, havia perigo de incêndios. Chegamos a um estágio em que novas melhorias na densidade de energia virão da mudança de materiais de bateria, e novos materiais são sempre mais lentos em comparação com o que eu chamaria de avanços de engenharia.”

Porque as baterias recarregáveis ​​dos telemóveis são baseadas em cobalto de lítio, uma tecnologia de bateria que usamos desde o início dos anos 90, e atingimos o limite de quanta energia podemos extrair dele. Mas há esperança para o futuro.

Novas baterias com tecnologia superior estão cada vez mais a serem pesquisadas, com o intuito de conceber uma bateria mais potente para acompanhar o boom da evolução tecnológica. Mas teria de ser uma descoberta rápida porque a evolução não pára!

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