Orquestra troca pautas em papel por tablets

Quem na quarta-feira, 7, assistiu ao concerto da Orquestra Filarmónica de Bruxelas em Flagey, no centro da cidade belga, com certeza não deixou de reparar que algo inédito acontecia: os músicos largaram as partituras em papel e tocaram os instrumentos guiando-se por uma pauta digital, que íam desfolhando no tablet, pousado no lugar das folhas de papel.

Foi a primeira vez em todo o mundo que um concerto foi dado nestes moldes. Os músicos interpretaram sem qualquer dificuldade uma seleção de peças da ópera “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, e de “Bolero”, de Maurice Ravel. De tal forma foram bem sucedidos que estão já planeados mais dois concertos para o próximo ano com base na leitura destes gadgets.

A Orquestra Filarmónica de Bruxelas esteve à altura do desafio proposto pela Samsung, empresa que cedeu uma centena de Galaxy Note 10.1, equipados com um software muito exclusivo: o “neoScores”.

Desenvolvido especialmente para orquestras, este software  permite ao maestro fazer anotações nas partituras de cada membro da orquestra, que depois aparecem em tempo real no ecrã dos tablets dos músicos.

O trabalho sai assim facilitado, torna-se mais prático e confortável, e permite ainda uma poupança nos custos (cerca de 25 mil euros por ano no papel) e no ambiente.

A aplicação soluciona também o problema de armazenamento de partituras já que cada aparelho permite guardar milhares de obras, assegura a Samsung.

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