Opinião: em nome da Troika, Passos e Gaspar unem forças e desarmam portugueses

O atual primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o ministro das Finanças Vítor Gaspar têm sido letais na maneira como implementam novas medidas de austeridade.

Sobre a alçada da Comissão Europeia, do Fundo Monetário internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE), este triângulo designado por Troika resulta na maior dor de cabeça dos últimos tempos.

Desde 2011 que os portugueses vêem a atualidade e consequente futuro cada vez mais ameaçado. Rendimentos familiares cada vez mais baixos, ou até desumanos em alguns casos, cortes sem piedade de subsídios, resultam num evidente decréscimo do poder de compra em Portugal e são espelho, naturalmente, de que ainda não se registaram qualquer tipo de benefícios.

Algumas das medidas de austeridade desde 2011:

– Na função pública cortes entre 3,5 a 10 por cento nos vencimentos superiores a 1500 euros.

– Tanto no setor privado como no público, os trabalhadores perderam praticamente um salário, através do corte do subsídio de natal e de férias.

– Em 2013, os trabalhadores privados descontarão mais sete por cento para a Segurança Social.

– Na saúde, corte drástico na comparticipação no transporte dos doentes, menos 30 por cento, pagos aos bombeiros.

– Aumento do imposto sobre vários produtos alimentares e restauração, passando o IVA de seis por cento para 23 por cento.

– De 2011 para o 2012, sobe para 20 por cento o preço dos transportes públicos.

Estas medidas têm assolado Portugal e cresce cada vez mais a contestação ao atual governo. Sabe-se também que Cavaco Silva, Presidente da República, convocou Vítor Gaspar a explicar no Conselho de Estado na próxima sexta-feira, o atual enquadramento económico-financeiro do país.

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