A OpenAI terá perdido 540 milhões de euros no desenvolvimento do ChatGPT em 2022.
A notícia menciona que o CEO da OpenAI, Sam Altman, pode ter como objetivo arrecadar muitos milhões nos próximos anos para desenvolver uma inteligência artificial tão inteligente que possa melhorar-se a si mesma. Além disso, a OpenAI pretende adquirir novos conjuntos de dados para o seu software, ainda que alguns deles não estejam sequer disponíveis neste momento.
Entretanto, empresas como a Samsung temem que os seus dados proprietários vão parar às mãos do ChatGPT, como evidenciado numa recente proibição do uso de IA generativa com materiais da empresa. A Samsung também proibiu o uso de IA por funcionários, citando riscos de segurança.
Dado o volume dos requisitos de custo para a inteligência artificial (pelo menos no caso da OpenAI), levanta-se a questão de saber se outras empresas de IA podem acompanhar o criador de tendências.
A notícia acrescenta ainda que o chefe de políticas e comunicações da Open AI, Steve Dowling, planeia deixar a empresa num futuro próximo. Alguns dos custos da OpenAI resultaram da contratação de profissionais de grandes empresas como a Apple e a Google, pelo que ainda não se sabe quem poderá substituir Dowling.
Segundo a Reuters estima-se que o ChatGPT, o popular chatbot da OpenAI, tenha atingido 100 milhões de utilizadores ativos mensais em janeiro, apenas dois meses após o lançamento, tornando-se na app de consumo de crescimento mais rápido da história.
Estes dados resultam da empresa de análise Similarweb, que disse que uma média de cerca de 13 milhões de visitantes únicos usaram o ChatGPT por dia em janeiro, mais que o dobro dos níveis de dezembro.
De recordar que o TikTok levou cerca de nove meses após o seu lançamento global para atingir 100 milhões de utilizadores e o Instagram dois anos e meio, de acordo com a mesma fonte.
Fonte: Reuters