Onde vamos parar? Pessoas virtuais são uma realidade na China

A China está a apostar forte no metaverso de forma tão intensa que algumas empresas estão já a contratar pessoas virtuais para desempenhar diversas tarefas desde apoio ao cliente até tarefas de entretenimento.

A empresa chinesa Baidu deu conta que o número de pedidos para dar casa a pessoas virtuais duplicou desde o ano passado, apesar de o “aluguer” destas criaturas ter um custo aproximado de 14 mil euros anuais – menos de 80% do custo que tinham em 2020/2021.

Segundo Li Shiyan, que dirige o negócio de pessoas virtuais e robótica da Baidu, as empresas interessadas nestas pessoas do mundo virtual prestam serviços financeiros e de turismo, na sua maioria, e integram meios de comunicação estatais. 36% da população já se terá cruzado com uma destas pessoas virtuais no ano passado e 21% disse ter visto uma pessoa virtual a organizar/receber um evento ou a apresentar as notícias.

Relativamente ao próximo ano, 45% dos responsáveis por publicidade consideram integrar a presença de uma pessoa virtual num evento da sua marca.

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Um dos maiores fornecedores de serviços de streaming de música da China, o Tencent Music Entertainment, revelou que um sistema de síntese de voz baseado em Inteligência Artificial cantou mais de 1.000 músicas lançadas pela empresa e pode imitar as vozes de cantores humanos, produzindo músicas originais nessas vozes.

Geoff Webb, vice-presidente de Estratégia de Soluções da empresa de tecnologia isolved, afirmou que os assistentes virtuais se enquadram em duas categorias principais: aqueles que nos ajudam a gerir o mundo e aqueles que nos ajudam a entender e navegar por tarefas complexas.

“No entanto, para tarefas complexas, os assistentes virtuais especializados estão a tornar-se mais comuns porque são treinados para operar dentro de um conjunto restrito de tarefas e fornecer explicações mais profundas ou assistência em tarefas mais complexas”, acrescentou. “Assistentes virtuais projetados com domínios específicos de tarefas podem intervir rapidamente quando os utilizadores se deparam com uma tarefa que desconhecem ou complexa e dar-lhes acompanhamento; um processo que ajuda a simplificar um mundo cada vez mais complexo e permite que os utilizadores se concentrem noutras tarefas. Isso é especialmente útil num ambiente como um local de trabalho, onde esses assistentes estão a tornar-se cada vez mais comuns”.

O software por detrás dos assistentes virtuais também está a ficar mais inteligente.

Fonte: LifeWire

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