A Consumer Electronics Show é a melhor maneira de começar o ano: muita tecnologia e muitas novidades para os 350 dias que se avizinham. Mas a CES é bem mais que tablets, smartphones e televisões.
A robótica é uma das áreas que pertence ao Dark Side da CES. São pequenos, para já ainda não têm grande utilidade, em princípio serão caros, têm um «piadão» enorme e dão que pensar ao mesmo tempo. Os robôs são, por agora, estrelas de vídeos e apresentações engraçadas mas no futuro podem ser os principais companheiros do Homem.
Um robô que fez sucesso na CES 2012 foi o Tosy DiscoRobo, o bonequinho de metal dançarino. Ele dança melhor que muitos dançarinos abstractas, que muitos alcoolizados de discoteca e melhor que o presidente da Rússia. Os passos podem parecer repetidos, mas o flow ninguém lhe tira:
O DiscoRobo é uma criação da Tosy Robotics, empresa vietnamita de robótica, que não se limitou ao boneco dançarino. Apresentaram também na CES 2012 o SketRobo, um homenzinho de metal que desenha com um pormenor e concentração dignas de um robô. A postura na mesa e a forma como agarra na caneta é que são humanamente humanas. Diz quem esteve em Las Vegas que o DaVinci vietnamita tem uma câmara que detecta movimento e é capaz de reconhecer caras, reproduzindo-as mais tarde no papel:
O Murata Boy é mais do estilo desportista – consegue equilibrar-se sozinho numa bicicleta. Apesar de já ter seis anos, as demonstrações da sua habilidade não são muito comuns, pelo que nunca é demais recordar. Em 50 centímetros de altura e cinco quilos de peso, estão sensores de choque, Bluetooth, giroscópio e ultrasons (com tanta engenhoca quem é que não sabe andar de bicicleta?).
O ciclista mecânico consegue pedalar para a frente e para trás, até dois quilómetros, consegue virar e desviar-se de obstáculos e subir pequenas elevações. O balanço é responsabilidade do boneco, o trajecto é definido via computador.
http://www.youtube.com/watch?v=IlaXRP2COsw
Para o ano há mais e possivelmente um dia os robôs vão estar definitivamente na moda. Todos os produtos de electrónica que agora fazem as delícias dos utilizadores, esses, deverão estar incorporados nos «humanóides metalóides».