O Arc está a chegar ao iPhone, mas não substitui o Safari

O Arc, um novo navegador de internet, teve direito a uma aplicação complementar para iPhones.

Josh Miller, CEO da equipa de desenvolvimento de Arc The Browser Company, diz que este “não é um substituto para o seu navegador móvel padrão (ainda)”, mas deve dar aos utilizadores do Arc acesso a pelo menos algumas das funcionalidades a que se habituaram na versão para desktop.

De acordo com a listagem da App Store, o navegador iOS permite sincronizar as guias e espaços da área de trabalho (grupos de guias, contas de utilizador e sites preferenciais) e visualizar espaços de anotação semelhantes a quadros brancos. Também podem ser partilhados links para o Arc a guardar para leitura posterior.

Arc
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Para quem não usa o Arc na versão desktop a tarefa é um pouco mais complicada porque, para já, é necessário configurá-lo num Mac antes de se usar a app no iPhone (o Arc ainda não chegou ao Windows nem há uma versão para iPad). Para obter acesso à versão para Mac, neste momento é necessário entrar numa lista de espera ou receber um convite de um utilizador atual do Arc.

Do ponto de vista do design, o Arc pretende trazer de volta o que a Apple popularizou com o lançamento do iPhone e depois abandonou no iOS 7: o skeuomorfismo, ou seja, o princípio do design no qual as sugestões de logotipos identificadores do que quer que seja são retiradas do mundo físico. Este termo frequentemente aplicado a interfaces de utilizador, onde grande parte do design tradicionalmente visa lembrar o mundo real – como o uso de imagens de pastas e arquivos para sistemas de arquivo em computador, ou a disquete a fazer lembrar o local onde inicialmente se guardavam dados – tudo o que possa ajudar a tornar os computadores mais familiares a quem os utiliza.

“A estética que estamos a tentar alcançar é a de skeuomorph-ish”, diz Josh Miller. “É testar realmente a fisicalidade, profundidade, jogos de sombras e trabalhar com 3D. Trata-se de trazer a alegria e a diversão de volta, e isso é algo que sempre nos motivou”, remata.

FONTEThe Verge

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