NVIDIA focada na GPU A100, o processador de gráficos mais poderoso da marca

O processamento gráfico tem assumido uma importância cada vez maior para o comum dos utilizadores, desde os computadores até aos automóveis, passando pelos telemóveis e pelas consolas. Os grandes avanços alcançados pela GPU, a Graphics Processing Unit, ocorre essencialmente durante o seu desenvolvimento para PC.

Hoje, o destaque vai para a NVIDIA que anunciou a introdução da sua Ampere GPU no mercado — esta não se destina a qualquer consumidor. A GPU A100 é o processador de gráficos mais poderoso alguma vez lançado pela marca. Este processador foca a sua atenção para os data-centers e desenvolvimento de inteligência artificial.

A prova de que é o topo do topo é o facto de ter sido recentemente implementada num  servidor de data-center avaliado em 200 mil dólares. Esta GPU A100 vem substituir a anterior placa gráfica de 2017, também ela voltada para o processamento de dados e AI, a Volta-based V100.

A propulsão da A100 é capaz de uma performance de 19,5 teraflops, 6.912 CUDA cores e 40 GB de memória dedicada, com uma largura de banda de 1,6 TB/s. Isto, possível graças aos seus “tensor cores“, que são unidades de processamento mais complexas que os CUDA cores de placas gráficas convencionais.

Mas como funcionam? Os núcleos (tensor cores) recorrem a uma matriz de leitura de 4 x 4 sob a forma de FP16, que por si só já permite uma rapidez de processamento extraordinária. Contudo, o que estes núcleos fazem é duplicar o input de FP16, através de duplicador/acumulador na mesma matriz base para FP32 de output, traduzindo-se numa elevada rapidez mas menor precisão no processamento quando comparado com os CUDA cores.

O novo data-center de processamento de IA, o DGX A100 AI recorre a oito unidades de A100 para formar uma GPU de dimensões megalomanas. Ao combinar estas unidades, a GPU consegue um total de 320 GB de memória dedicada com uma largura de 12.4 TB/s, auxiliado por um dispositivo de armazenamento SSD NVMe de 4ª geração de 15 TB de espaço para o processamento de atividades de machine-learning.

Se esperava notícias relativas à nova geração de placas gráficas RTX, a série RTX 3000, parece que ainda não foi desta que ficamos a saber mais novidades em relação ao topo de linha voltado para o consumidor convencional. Contudo, existem rumores que apontam que alguma da tecnologia usada nesta GPU A100 poderá ser replicada dentro das novas boards da série 3000.

Fonte Engadget

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