Novo estudo põe em causa precisão do Fitbit e dispositivos semelhantes

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Os cardiologistas recebem chamadas frequentes de pessoas assustadas pelos resultados dos seus relógios de fitness. Normalmente, até se tratam de jovens saudáveis e ativos, capazes de correr uma meia-maratona.

No entanto, estando apenas a dar um passeio, os seus relógios marcam 190 pulsações por minuto, o batimento médio máximo de um indivíduo com 30 anos. Um estudo publicado na JAMA Cardiology mostra que devemos realmente olhar para esses resultados com cautela.

Com a ajuda de voluntários saudáveis, foi feita uma experiência onde estes se mantiveram em repouso para depois correr numa passadeira. Os investigadores compararam os resultados medidos por 4 relógios de fitness:Apple Watch, Mio Fuse, Fitbit Charge HR, Basis Peak  e o Polar H7, com os resultados de um eletrocardiograma. Trata-se do primeiro estudo científico a ser publicado neste âmbito.

Dos aparelhos, apenas o Polar H7 obteve leituras 99% do tempo corretas.  Em segundo ficam o Apple Watch e o Mio Fuse que acertaram nos resultados 91% das vezes, ao passo que o Fitbit e o Basic Peak se ficaram pelos 84% e 83% respetivamente. Os aparelhos ou sobrestimavam ou subestimavam os batimentos cardíacos conforme a velocidade da corrida.

A amostra era composta por pessoas relativamente jovens, cuja média de idades era 37 anos, e sem excesso de peso. Estima-se que os resultados sejam ainda menos precisos em pessoas obesas e/ou com problemas como a diabetes ou pressão arterial alta.

Fonte: Forbes

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