Para muitos, a Nokia é sinónima com o mercado de telemóveis nos anos 90 e anos 2000. A marca de tecnologia finlandesa dominou este setor com o seu icónico Nokia 3310, também conhecido pela alcunha carinhosa de “tijolo”. Este domínio aconteceu ainda antes da Apple e de Steve Jobs apresentarem o primeiro iPhone, ou mesmo antes do sistema Android controlar cerca de 73% do mercado de telemóveis.
Infelizmente, a marca perdeu imenso território no mercado com a introdução dos smartphones e da desastrosa aquisição da sua divisão de Dispositivos e Serviços pela Microsoft em 2014.
Vários executivos da Nokia deixaram a empresa para fundar a HMD Global, que em 2016 adquiriu os direitos para utilizar a marca finlandesa para produzir tanto smartphones como tablets.
Para mostrar o redireccionamento do seu foco, a Nokia decidiu realizar um rebranding, que anunciou no dia de ontem, 26, em antecipação ao Mobile World Congress Barcelona. Uma das alterações mais notáveis foi o novo logo que agora representa a marca, sendo também a primeira vez em 60 anos que a Nokia altera a sua imagem. A marca diz que o novo logo tem um visual mais moderno e digital.
“Estamos a atualizar a nossa estratégia, e, como elemento chave, também estamos a atualizar a nossa marca para refletir quem somos hoje: um líder em inovação tecnológica ponto-a-ponto à frente de um futuro onde redes se encontram com a cloud,” afirmou o CEO da Nokia, Pekka Lundmark, quanto ao novo rebranding.
Antes de se perguntar se este será o fim do icónico logo azul que todos conhecemos, a Nokia já tem uma resposta. No dia anterior a anunciar o seu rebranding a marca anunciou o novo G22, primeiro smartphone que permitirá aos seus utilizadores realizar reparações facilmente, e na sua capa ainda estará presente o icónico logo azul Yale da Nokia.
Atualmente, a marca finlandesa também acredita ter estabilizado os seus processos, e como resultado pretende acelerar as suas atividades de forma a ter novamente uma grande presença no mercado. A Nokia também anunciou as suas intenções de parar qualquer tipo de exportação do seu equipamento para qualquer território da Federação Russa.
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Grande parte das vezes as mudanças enfrentam sempre resistências, mas rapidamente sugiram comparações na internet, sendo que a grande crítica é a marca não ser “tão perceptível”, isto é parece que segue o que a Kia seguiu.
The Ultimate Rebrand: AOKN #nokia #kia #aocia #kn pic.twitter.com/NnbewtTFfu
— Paweł Ludwiczak (@ludwiczakpawel) February 27, 2023
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