NASA envia impressora 3D (de solo lunar) num carregamento com destino à ISS

O abandono do programa de vaivéns da americana NASA não significou o fim da investigação espacial desta agência governamental. Desta vez, a Estação Espacial Internacional — a ISS — foi o destino de uma vasto conjunto de dispositivos e elementos para experiências científicas a serem realizadas no ecossistema espacial. Destaca-se o envio de uma impressora 3D idealizada para o solo lunar que faz parte deste carregamento enviado pela NASA.

As particularidades da Estação Espacial Internacional tornam-na única nos testes exógenos que o ser humano procura fazer fora do solo terrestre. Estas condições tornam a ISS no ecossistema perfeito para experiências científicas de elevada importância para o conhecimento da resistência e capacidade de sobrevivência fora do planeta Terra, entre outros estudos realizados relacionados direta ou indiretamente com estes fatores.

O transporte de mantimentos foi assegurado pela norte-americana, Northrop Grumman, através do módulo não tripulado — Cygnus — que assegura este transporte depois de a Rússia, o Japão e a União Europeia terem substituído o programa “Space Shuttle” da NASA após inúmeros desastres que resultaram na morte de diversos tripulantes (por explosões dos depósitos de combustível) até ao ano 2000 na descolagem destas aeronaves espaciais de grandes dimensões.

Existem vários modelos de impressoras 3D, no entanto, esta tem a particularidade de projetar construções com base em “terra” lunar, ou seja, em manto de um material arenoso heterogéneo que tem a particularidade de formar “regolitos” de uma consistência interessante. Este material pretende ser usado através de uma impressora 3D projetada para o efeito de modo a minimizar os custos e a logística de enviar materiais de construção para a Lua.

Depois de testado no ambiente de microgravidade da ISS, é esperado que se tirem conclusões acerca da durabilidade destas infraestruturas na superfície lunar. O projeto científico adotou o nome de Redwire Regolith Print (RRP) e junta-se, agora, a outra impressora 3D já existente na Estação, a ManD. O primeiro passo é reconhecer a eficiência da impressora, após a certificação chega a altura de ultrapassar testes (específicos do género) para provar estão prontas a ser usadas por futuros colonos.

Embora ainda em desenvolvimento, esta tecnologia já mostra o compromisso e ambição de recorrer a esta tecnologia, sobretudo na colonização de Marte (no futuro), mas por agora, parte integrante da missão Artemis — sobrevoar e povoar a superfície lunar — testado com veículos não tripulados.

Fonte Engadget

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