Ministério da Saúde pretende abrir 20 Centros de Saúde até ao final do ano

Paulo Macedo
Paulo Macedo

O Ministério da Saúde prevê a abertura de vinte novos Centros de Saúde pelo país. A possibilidade foi ontem anunciada por Paulo Macedo. A maior incidência desta medida sentir-se-à na capital.

Quem o afirma é o ministro Paulo Macedo após a assinatura do contrato com a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) para a construção de um Centro de Saúde, no Martim Moniz, que terá capacidade para 18 mil pessoas. “Há uma grande expressão de aberturas de cuidados de proximidade que é aquilo que achamos que é preciso investir. Temos intenção de concluir os centros de saúde do Martim Moniz, de Pedrouços, da Penha de França e Boavista até ao final do ano e o resto irá seguir o seu curso. Também esperamos abrir até ao final deste ano mais vinte centros de saúde pelo país todo”, afirmou o ministro responsável pela área da Saúde nacional.

Segundo avança a edição do Correio da Manhã, a nova unidade de cuidados no Martim Moniz – investimento de cerca de dois milhões de euros para uma capacidade de 18 mil utentes – terá como objetivo “servir a população abrangida por este conjunto de freguesias, mas também toda esta população que procura Lisboa”. O investimento é dispendioso, mas o responsável pela pasta da saúde diz que se enquadra na política do Governo que pretende oferecer as melhores condições aos utentes, tanto a nível de espaço como a nível de cuidados médicos.

Quanto aos utentes sem médico de família, Paulo Macedo afirma que a situação ficará resolvida pois ” Há um conjunto de medidas que estão a ser tomadas. A primeira é a abertura de centros de saúde porque temos de ter mais condições, designadamente condições que atraiam os profissionais para formarem unidades de saúde familiar que queremos fomentar; segundo, temos que contratar médicos. Já anunciámos que este ano iremos contratar mais de 250 médicos ou pelo menos abrir estas vagas; terceiro, teremos que rever as listas para termos a certeza de que, quem não tem médico, possa ser integrado numa lista e ter acesso ao seu médico de família, e quem já não exista, não esteja a preencher um espaço que devia estar a ser ocupado”, afirmou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Se aproveitarem as instalações da Maternidade Alf. da Costa e de vários tribunais que vão encerrar, escusam de gastar dinheiro em novos centros de saúde. Quanto aos médicos de família: tenho 51 anos e continuo à espera de um; talvez quando me reformar tenha direito ao dito???

  2. mais 20 pelo “país todo” é conversa de “vigaro”. Fechar pelo país todo é a realidade! Isso é quantificável e localizável. O resto é conversa de ninar meninos.

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