Microsoft decreta o fim do leitor PDF antigo no Edge

Nos últimos anos, a Microsoft tem feito esforços significativos para melhorar a experiência dos utilizadores do seu navegador Edge, especialmente no que diz respeito ao manuseamento de ficheiros PDF.

Em 2023, a empresa tomou a decisão de substituir o motor PDF nativo do Edge pelo motor da Adobe, uma mudança que, na altura, foi aplicada apenas aos dispositivos de consumo. No entanto, a Microsoft anunciou recentemente que, a partir de setembro de 2025, todos os utilizadores serão obrigados a adotar o motor PDF da Adobe, marcando o fim do legado do leitor PDF original do Edge.

Uma Transição Gradual, Mas Inevitável

Inicialmente, a mudança para o motor PDF da Adobe foi implementada como uma opção para os utilizadores empresariais, que podiam optar por aderir ao novo sistema. Os utilizadores domésticos, por outro lado, tinham a possibilidade de reverter para o motor antigo através de uma configuração específica no navegador. Contudo, esta flexibilidade está prestes a terminar. A partir de setembro de 2025, os administradores de sistemas terão de aplicar uma política de exclusão se quiserem adiar a atualização para o novo motor PDF. Esta opção de adiamento será válida apenas até ao início de 2026, altura em que a Microsoft planeia descontinuar oficialmente o motor PDF legado.

A decisão de adotar o motor PDF da Adobe não é isenta de críticas. Muitos utilizadores têm manifestado descontentamento com o facto de a Adobe cobrar por funcionalidades que anteriormente eram gratuitas ou mais acessíveis. Estas funcionalidades incluem a edição de texto e imagens, a conversão entre formatos, a fusão de documentos, entre outras. Esta mudança é vista por alguns como mais um exemplo da tendência da Microsoft de monetizar funcionalidades básicas, o que pode ser frustrante para os utilizadores que dependem do Edge para tarefas diárias.

O Futuro do PDF no Microsoft Edge

Apesar das críticas, a integração do motor PDF da Adobe no Edge traz consigo algumas vantagens. A Adobe é amplamente reconhecida pela sua experiência em tecnologia PDF, o que pode traduzir-se numa experiência de utilizador mais rica e funcional. Além disso, a uniformização do motor PDF pode facilitar a vida dos desenvolvedores e administradores de sistemas, que não terão de lidar com diferentes versões do motor em diferentes dispositivos.

Para os utilizadores, a transição para o motor PDF da Adobe no Edge pode significar uma curva de aprendizagem, especialmente para aqueles que estão habituados ao sistema antigo. No entanto, a Microsoft e a Adobe prometem uma integração suave e um suporte contínuo para garantir que a transição seja o mais indolor possível.

Fonte: Pcworld

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