Os resultados dos Censos de Março de 2011, disponibilizados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam que metade da população portuguesa está economicamente inativa.
De acordo com os dados do INE, referentes ao último momento censitário, 42% da população residente em Portugal está activa e 6% desempregada, sendo que 3,3% da população referiu ter subsídio de desemprego como meio de subsistência.
Por sua vez, os reformados representavam 22% da população residente, sendo que as crianças e jovens até aos 14 anos 16%, e os estudantes com 15 ou mais anos 6%. 4% das pessoas declararam domésticas ser domésticas, entre as quais, 98% eram mulheres.
O INE revelou também que o rendimento do trabalho é o principal meio de subsistência da população residente, sendo que quase metade da população com 15 ou mais anos vive do seu trabalho.
27,1% da população vive de pensões e reformas, 18,1% que vive a cargo da família, 1,2% a sobreviver do Rendimento Social de Inserção (RSI), 1,2% vive de outros subsídios ou apoios sociais e apenas 0,4% admitiu ter rendimentos de propriedades.
Os serviços são o setor com mais empregabilidade,70% dos habitantes encontram-se nesta área de actividade, revelou o INE. Por outro lado, os setores da construção, indústria, agricultura e pescas sofreram um declínio quanto à oferta de emprego entre 2001 e 2011.
As profissões que mais se fazem representar dividem-se em 5 subgrupos que empregam 25% dos trabalhadores. São eles os vendedores em lojas, empregados de escritório, trabalhadores da limpeza, trabalhadores da construção civil e professores do ensino básico e secundário.
No topo da tabela de profissões temos mesmo o vendedor em loja que representa 7,7% da população activa em Portugal.
