Já muito temos ouvido falar do Metaverso e como esse poderá ser o futuro (próximo?) da internet e das redes sociais, sendo que, obviamente, a comunicação poderá passar por aí. Aliás, Bill Gates acredita que dentro de dois anos as reuniões de empresas já acontecerão no metaverso, o que é um exemplo de como as coisas podem evoluir rapidamente.
Mas um “mundo virtual” global também acarretará várias dificuldades e, sem dúvida, a comunicação pode ser uma delas, tendo em conta as dezenas de idiomas existentes. Mas a Meta já está a trabalhar nesse sentido.
Durante um evento de transmissão ao vivo “Inside the Lab: Building for the metaverse with AI” na quarta-feira, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, não falou apenas sobre a visão para o Metaverse. Uma das grandes novidades é que a empresa está a trabalhar num sistema universal de tradução de voz.
Zuckerberg afirmou que o Facebook tem se esforçado continuamente para desenvolver tecnologias que permitam que mais pessoas em todo o mundo acedam à Internet e está confiante de que esses esforços também se traduzirão no Metaverso.
O plano de Meta é duplo. Primeiro, a Meta está a desenvolver o “No Language Left Behind”, um sistema de tradução capaz de aprender “todos os idiomas, mesmo que não haja muito texto disponível para aprender”, de acordo com Zuckerberg. “Estamos a criar um único modelo que pode traduzir centenas de idiomas com resultados de última geração e a maioria dos pares de idiomas – tudo do austríaco ao Uganda e ao indu”.
Em segundo lugar, Meta quer criar um AI Babelfish. “O objetivo aqui é a tradução instantânea de fala para fala em todos os idiomas, mesmo aqueles que são mais falados; a capacidade de se comunicar com qualquer pessoa em qualquer idioma”, prometeu Zuckerberg. “Essa é uma superpotência com a qual as pessoas sempre sonharam e a IA vai oferecer isso nas nossas vidas.”
Sem dúvida que esta solução faz todo o sentido, não só no presente momento, mas nomeadamente numa situação futura de metaverso, onde a facilidade de comunicação entre todos será muito importante. Mas, a verdade, é que tudo isto ainda é mais “teoria”, portanto ainda vai demorar um bom tempo até que possamos ter acesso a tudo isto.
