O Facebook diz que desmantelou uma rede de desinformação composta por indivíduos e sites que divulgam notícias falsas sobre a invasão russa da Ucrânia.
A empresa-mãe da rede social Meta disse que a rede era “relativamente pequena”, composta por cerca de 40 contas, Páginas e Grupos no Facebook e Instagram. Não está claro há quanto tempo o grupo começou a operar, mas Meta diz que atraiu menos de 4.000 seguidores no Facebook e menos de 500 seguidores no Instagram.
“É um sinal de que, embora esses atores estejam a tentar executar esses tipos de operações de influência, eles estão a ser capturados mais cedo e não estão a alcançar o público que teriam alcançado há alguns anos”, refere Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança, disse à NPR.
A rede era da responsabilidade de indivíduos na Rússia e na Ucrânia que configuravam perfis falsos em várias redes sociais (incluindo YouTube, VK e Telegram, bem como as próprias plataformas da Meta) para parecerem reais para os investigadores.
Eles usaram headshots feitos a partir de Inteligência Artificial como fotos de perfil e fizeram-se passar por “editores de notícias, e um ex-engenheiro de aviação e autor de uma publicação científica sobre hidrografia”.
De acordo com Meta, o grupo “geriu um conjunto de sites disfarçados de agências de notícias independentes, publicando alegações sobre o Ocidente trair a Ucrânia e a Ucrânia ser um estado falido”. A empresa diz que encontrou links nesta rede e noutra operação que removeu em abril de 2020.
Esse grupo anterior compartilhou e promoveu artigos de organizações de mídia que agora são sancionadas pelos EUA. As notícias nos sites atualmente afirmam que os guardas de fronteira ucranianos receberam as tropas russas de braços abertos; que o exército ucraniano está usando civis como escudos humanos; e implantar munição de fósforo proibida pela ONU contra os russos.
Nenhuma substância dessas histórias é verificada por agências de notícias fora da Rússia.
