A empresa Meta, anteriormente conhecida como Facebook, tem enfrentado um desafio significativo: atrair o público mais jovem para as suas plataformas. Esta dificuldade tem sido identificada há algum tempo, com muitos jovens associando aos serviços da Meta, como o Facebook e o WhatsApp, a um perfil de usuário mais adulto. Em contrapartida, plataformas como Instagram (também pertencente à Meta) e TikTok têm sido mais bem aceitas por este público, que as considera mais atrativas e alinhadas com as suas preferências.
Nos últimos anos, a Meta tem tentado diversas estratégias para reverter esta situação. Entre as ações tomadas, destacam-se a tentativa de difamar o TikTok, a criação de um Instagram para crianças (atualmente em pausa) e a realização de várias mudanças para recuperar o seu apelo entre o público mais jovem. No entanto, até agora, nenhuma destas estratégias parece ter tido o efeito desejado.
No entanto, a empresa parece ter encontrado uma nova abordagem para este problema. Segundo o The Wall Street Journal, a Meta está a considerar o lançamento de chatbots para atrair os utilizadores mais jovens. Esta estratégia surge num momento em que a inteligência artificial (IA) está em voga, com os chatbots a serem um dos seus principais expoentes.
Os chatbots são programas de computador que simulam conversas humanas e são cada vez mais utilizados em diversos serviços online. A Meta já tem experiência nesta área, tendo lançado o BlenderBot, um chatbot de propósito geral, em agosto do ano passado. No entanto, este projeto teve alguns problemas, com o chatbot a ser acusado de promover discursos de ódio e teorias da conspiração.
Agora, a Meta pretende ir além e criar um “exército” de bots com personalidades próprias, que possam ser utilizados em todos os seus serviços. Além disso, a empresa também planeia criar ferramentas para que celebridades possam criar os seus próprios chatbots, que reproduzam o seu comportamento.
Na minha opinião, a aposta em chatbots pode ser uma estratégia interessante, mas é fundamental que a Meta invista em medidas de segurança e ética para garantir que estes bots sejam utilizados de forma positiva. Além disso, é importante que a empresa continue a ouvir o seu público-alvo e a adaptar-se às suas preferências, para garantir que as suas plataformas continuem a ser relevantes e atrativas para os jovens.
Fonte: wsj
