A MediaTek, empresa taiwanesa especializada na produção de semicondutores, revela-se extremamente empenhada no desenvolvimento de uma forte resposta à Qualcomm no setor premium. Segundo a empresa, o seu próximo produto será absolutamente formidável e devidamente preparado para competir diretamente com o futuro Snapdragon 8 Gen 3 da Qualcomm.
O Dimensity 9200, chip da MediaTek, destaca-se como um dos processadores de smartphone mais potentes de 2023, superando o Snapdragon 8 Gen 2 em diversas métricas. Neste momento, a Mediatek está focada em apostar forte no futuro, trabalhando no desenvolvimento do seu processador de próxima geração.
A MediaTek usou o Weibo para anunciar que o seu futuro processador topo de gama Dimensity será alimentado pelo recém-anunciado núcleo de CPU Cortex-X4 da Arm, núcleo de CPU Cortex-A720 e GPU Arm Immortalis Mali-G720. A empresa afirma que o Dimensity 9300 (nome presumido do novo processador) terá uma arquitetura completamente “revolucionária”, que facilitará a execução de várias tarefas simultaneamente e otimizará o desempenho em aplicações e jogos que exigem uma elevada quantidade de threads.
A ambição da MediaTek parece não conhecer limites, pois garante que o seu próximo produto será uma “besta”, apresentando assim a capacidade de se tornar num concorrente à altura do Snapdragon 8 Gen 3 da Qualcomm. Além disso, a empresa sugere que o novo processador proporcionará melhorias significativas a nível de desempenho e eficiência.
Apesar de todas estas novidades, a MediaTek não esclareceu a questão de se o seu novo processador irá incorporar o novo núcleo de CPU Cortex-A520, lançado juntamente com o Cortex-X4 e A720. Este detalhe poderá ser uma informação crucial que a companhia prefere não revelar para já. Mas é plausível (ainda que pouco provável) que o novo processador simplesmente não inclua núcleos menores.
O Snapdragon 8 Gen 2 passou de quatro núcleos de CPU pequenos para três, acrescentando um quarto núcleo médio. Os rumores indicam que o Snapdragon 8 Gen 3 poderá seguir uma tendência semelhante, passando a ter apenas dois núcleos pequenos (e adicionando um quinto núcleo médio). Assim, parece existir uma tendência para a redução do número de núcleos pequenos, mas a eliminação completa dos mesmos seria uma estratégia talvez um pouco ousada demais, que poderia ter consequências significativas para a eficiência e desempenho multicore.
Fonte: AndroidAuthority