Durante a conferência com investidores em relação ao quarto trimestre da Meta com investidores, o CEO Mark Zuckerberg delineou a sua visão para a empresa no próximo ano e porque acredita que este deve ser o “ano da eficiência”. Zuckerberg falou sobre como esta ênfase na eficiência irá ajudar a Meta a tornar-se uma empresa mais competitiva, citando a melhoria da produtividade, bem como uma melhor utilização do capital, não esquecendo de referir os novos números de utilizadores do Facebook que surpreendem as informações contrárias.
“Acho que entramos numa mudança de fase para a empresa”, disse ele, observando que o número de funcionários aumentou constantemente durante duas décadas, tornando “muito difícil realmente aumentar a eficiência enquanto está a crescer tão rapidamente”. Depois de demitir cerca de 11.000 funcionários e interromper a maioria das contratações, ele está focar-se em “aumentar a eficiência das decisões tomadas”.
Numa reunião virtual recente, Mark Zuckerberg delineou os planos do Facebook para reduzir o número de camadas na sua estrutura organizacional. As suas palavras foram simples e directas: “Acho que não queres uma estrutura de gestão que seja apenas gestores a gerir gestores”.
Esta decisão foi motivada pela necessidade de tomar decisões e de agir mais rapidamente. Como Zuckerberg colocou mais formalmente, isto significa “encolher a nossa estrutura orgânica e remover algumas camadas de gestão intermédia” Ao racionalizar este processo, a Meta será capaz de responder às necessidades do mercado de forma rápida e eficiente.
O preço das acções da Meta subiu quase 20% após o lançamento do seu relatório de ganhos, que também incluiu comentários do CEO Mark Zuckerberg. A fim de reduzir custos e aumentar a eficiência, a empresa assumiu um encargo único de 4,2 mil milhões de dólares por despedimentos, cancelando alguns arrendamentos e apoiando projectos dispendiosos.
Apesar do declínio geral das receitas em um por cento em 2022 em comparação com 2021, Mark Zuckerberg deu um tom otimista nesta reunião devido a promissores progressos internos em iniciativas chave como a Reels. Esta plataforma, que foi lançada pelo Facebook e que permite aos utilizadores gravar e partilhar vídeos curtos com efeitos, tem vindo a ganhar rapidamente força.
E apesar de toda a turbulência em torno do próprio Facebook, os números contam uma história diferente, os utilizadores diários atingiram uns impressionantes dois bilhões no quarto trimestre pela primeira vez.
“Seremos mais proativos quanto ao corte de projetos que não estão a funcionar ou podem não ser tão cruciais”, disse Zuckerberg. Desde o anúncio do rebranding do Facebook à Meta, no final de 2021, os investidores têm manifestado a sua preocupação com os supostos gastos excessivos do CEO Mark Zuckerberg em VR.
Fonte: Meta
