Linux domina supercomputadores

Foi revelado durante este mês o Top 500 dos Supercomputadores do mundo, com a Linux continua a ser praticamente o único sistema utilizado pelo meio milhar de computadores presentes na lista.

O primeiro Top 500 de Supercomputadores, feito em 1993, não apresentava qualquer Linux, sendo que este apenas aparece em 1998. Dezanove anos mais tarde, a Linux ocupa 498 dos Top 500 dos Supercomputadores à escala mundial. E os únicos dois que não utilizam o sistema operacional lançado em 1991 ocupam as posições 493 e 494 no ranking. Os dois computadores Chineses utilizam o sistema Unix.

Foi a partir do ano 2003 que houve a maior alteração em termos dos sistemas operativos utilizados e em 2004 a Linux já liderava. Desde 2012, a percentagem de utilização do Linux nestes computadores nunca ficou abaixo de 94%.

De acordo com a Fundação Linux, no seu estudo “20 years of Top500.org Supercomputer Data Links Linux with Advances in Computing Performance, existe uma razão principal para esta alteração.

Os melhores supercomputadores mundiais são utilizados para uma tarefa específica e, portanto, cada uma destas máquinas apresenta características específicas. A natureza open source do Linux permite às equipas de engenharia personalizarem o código de uma forma mais simples para cada supercomputador.

É espectável, portanto, que a Linux continue a dominar o ramo dos supercomputadores nos próximos anos.

 

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