Lembra-se da Toshiba? Agora é Dynabook e não é para o consumidor

Não é preciso acompanhar o mercado para certamente se lembrar da Toshiba, uma marca de computadores que chegou a ter uma boa quota de mercado e vendia muito bem no mercado português, sendo que, pessoalmente, tive um computador da marca japonesa e estive bastante satisfeito.

No entanto, já há algum tempo que não vê computadores da marca à venda na loja e a certamente lhe veio à cabeça o possível desaparecimento da marca, mas não é bem assim. Houve uma mudança de nome de Toshiba para Dynabook, bem como uma mudança de estratégia, deixando cair o mercado do consumo e focando-se no mercado empresarial. Mas, a verdade, é que há mais história por trás desta mudança.

Foi em 2019, já em plena pandemia, que a Toshiba anunciou uma mudança efetiva de nome a nível mundial, já que no Japão, o país de origem da marca, a utilização da nomenclatura Dynabook já era utilizada há mais tempo, sendo que esta mudança aconteceu porque a empresa também mudou de dona.

A Sharp, que é detida pela conhecida Foxconn, adquiriu 80% da área de computadores da Toshiba, e que durante a fase de transição, acabou por alterar o nome para Dynabook e tem operado deste então sob essa insígnia. Obviamente que esta situação levou a algumas mudanças de estratégia, sendo que o foco da marca passou para o negócio Business-to-Business (B2B).

Segundo Carlos Cunha, Diretor Comercial da Dynabook em Portugal, num evento durante o dia de hoje, o objetivo da marca é reforçar o seu posicionamento a nível empresarial, tanto no setor privado como no setor público, com a ajuda de uma recente renovação de portefólio, que veio recolocar a marca ao nível das concorrentes.

Nesse sentido, se tem saudades das submarcas Portégé, Tecra e Satellite, já é possível de as ter, mas não os encontrará nas lojas de retalho normais, já que a aposta no B2B é para manter.

Dynabook não tem planos para o consumidor

Ora se estava com esperança que rever as submarcas da Toshiba no mercado do consumidor, não temos boas notícias. Sendo uma pergunta quase “cliché” para as marcas dedicas ao mercado profissional, a verdade é que a Dynabook não tem qualquer planos para o mercado dos consumidores.

Carlos Cunha diz mesmo que não está no roadmap para os próximos três anos, mas não deixa de ser uma pretensão de quem já tem alguma experiência no mercado dos computadores.

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