Lei da Neutralidade da Internet aprovada

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O Parlamento Europeu aprovou a nova lei da neutralidade da Internet que vai proibir os fornecedores de Internet de discriminarem alguns serviços em favor de outros, obrigando assim as empresas a oferecer acesso à Internet e a tratar de forma igual todo o tráfego, não podendo bloquear nem tornar conteúdos, aplicações ou serviços demorados a carregar.

Nesta nova lei só existe algumas exceções para situações específicas como são os casos da prevenção de ataques terroristas, informação sensível sobre dados de saúde, cirurgia remota e carros sem motorista.

Em declarações oficiais, a eurodeputada Pilar del Castillo afirma o seguinte: “Graças a este acordo, a Europa torna-se a única região no mundo a garantir legalmente um acesso aberto à Internet e à neutralidade da rede” e “Vai ser ilegal fornecer um melhor acesso à Internet por uma taxa”.

Com a nova lei de neutralidade da internet uma empresa de telecomunicações, ainda assim, pode fornecer um serviço especializado, como “uma melhorada qualidade de Internet para determinados serviços”, mas sob a condição de que essa qualidade não terá impacto na generalidade da qualidade da Internet.

Esta nova lei é resultado de queixas apresentadas por diversos serviços que baseiam a sua atividade no trafego da internet e que viam constantemente o seu “produto” a ser afetado por bloqueios constantes e premeditados por parte das operadoras.

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