Kaspersky processará e armazenará na Suíça os dados de utilizadores dos Estados Unidos e Canadá

A Kaspersky dá mais um passo na realocação da sua infraestrutura de armazenamento e processamento de dados na Suíça, com a transferência dos dados dos seus clientes dos Estados Unidos e Canadá. Além disso, a empresa anunciou também que no início do próximo ano abrirá em São Paulo, no Brasil, o quarto Centro de Transparência e o primeiro da América Latina.

A Kaspersky trabalha de forma contínua para melhorar a segurança dos seus utilizadores. Como líder mundial na área de cibersegurança, a empresa tem revelado um forte compromisso com uma proteção mais coesa e fiável dos dados dos seus clientes. A adaptação da sua infraestrutura de armazenamento e processamento de dados, que implicou a passagem dos processos centrais da Rússia para a Suíça, começou por abranger as informações dos utilizadores europeus e faz parte da Iniciativa Global de Transparência (GTI) da Kaspersky.

A novidade é que, recentemente, os dados de clientes dos Estados Unidos e Canadá também foram transferidos para a Suíça. Estes dados são partilhados voluntariamente através da Kaspersky Security Network (KSN), um sistema avançado baseado na cloud que processa automaticamente a informação relacionada com ciberameaças, incluindo ficheiros desconhecidos ou suspeitos de serem maliciosos, que são enviados para a análise automática de malware da KSN.

“Todos nós queremos proteger os nossos dados e esta é uma exigência compreensível num mundo cada vez mais digital. Porque a confiança deve ganhar-se, na Kaspersky acreditamos que qualquer empresa precisa de melhorar continuamente a sua transparência e responsabilidade no ciberespaço. Por isso, é com muita alegria que seguimos em frente com o nosso grande projeto de mudança de infraestruturas e, como prometemos, estendê-lo além dos dados dos utilizadores europeus”, assinala Anton Shingarev, vice-presidente de Assuntos Públicos na Kaspersky.

Esta nova atualização foi comunicada durante o Fórum de Paris sobre a Paz 2010, evento internacional que vai na segunda edição e ao qual a Kaspersky se juntou como um dos primeiros a assinar a Convocatória de Paris para a Confiança e Segurança no Ciberespaço.

A Kaspersky anunciou também que abrirá mais um Centro de Transparência, agora no Brasil. Esta decisão surge um ano depois da empresa estabelecer o seu primeiro Centro de Transparência, em Zurique – uma unidade de segurança concebida para que os sócios possam rever o código fonte da Kaspersky, e que se veio a revelar como uma ferramenta necessária e fundamental para que atuais e potenciais clientes aumentem a confiança nas suas soluções e serviços de cibersegurança.

Cumprindo com as necessidades dos clientes, a Kaspersky criou, este ano, outro centro na Europa, em Madrid, e anunciou a abertura para a zona APAC da Malásia, além de acrescentar funcionalidades mais abrangentes em todas as suas instalações. Desta forma, Kaspersky oferece aos visitantes a possibilidade de aprenderem mais sobre práticas de engenharia e processamento de dados, bem como sobre o seu portefólio de soluções.

“A nossa abordagem das ‘três camadas’, desenvolvida especificamente para instruções de segurança, tem demonstrado ser um êxito, pois proporciona a cada sócio o apoio apropriado e necessário. Conseguimos partilhar as nossas práticas de transparência e processamento dados, bem como levar a cabo uma revisão exaustiva do código fonte. Nenhum fornecedor de cibersegurança foi tão longe no que respeita à transparência dos seus processos e tecnologias, pelo que estamos muito satisfeitos por sermos pioneiros nesta iniciativa, que tem o objetivo que toda o setor seja mais fidedigno”, acrescenta Anton Shingarev.

Mais: a Kaspersky continua a trabalhar no programa Bug Bounty. Desde março de 2018, a empresa recebeu e resolveu 66 erros. No total, 20 relatórios foram recompensados monetariamente com valores que no seu conjunto perfazem 45.350 dólares.

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