Vivemos num tempo fascinante: à semelhança do que aconteceu com a Revolução Industrial do século 18, a Revolução Digital do século 21 tem tido um enorme impacto em todos os sectores da economia. Os portugueses utilizam cada vez mais o telemóvel, fazem cada vez mais compras online, recorrem a cada vez mais serviços digitais do estado e… também têm vindo a apostar cada vez mais através da Internet.
De acordo com um estudo da EGBA (a Associação Europeia dos Jogos e Apostas), 17.8% de todas as actividades de casino e apostas desportivas em Portugal já são feitas através da Internet. Tendo em conta que os dados estatísticos da EGBA são relativos ao ano de 2019, não restam dúvidas de que a percentagem de jogo online em Portugal aumentou ainda mais em 2020 e 2021.
A crescente popularidade dos serviços de jogo online tem levado à atribuição de cada vez mais licenças de jogo em Portugal. Hoje em dia, existem quase duas dezenas de diferentes serviços online 100% legais à disposição dos portugueses. Sites de comparação de aplicações como o casas-de-apostas.pt podem por isso servir como um guia útil para escolher o melhor casino online ou aplicação de apostas desportivas de Portugal.
Na Europa, joga-se cada vez mais através da Internet
O relatório estatístico da EGBA é revelador no que ao jogo online diz respeito. Hoje em dia, os serviços digitais têm vindo a ocupar o espaço que anteriormente pertencia aos casinos físicos. Na Suécia e na Dinamarca, já se joga mais através da Internet do que em espaços tradicionais; de acordo com a EGBA, os mercados de jogo dos dois países nórdicos são dominados pelo jogo online. Na Suécia, a percentagem de mercado ocupada pelos serviços digitais fixa-se nos 58.8%, ao passo que a Dinamarca se fica pelos 54.6%.
Logo a seguir surge o Reino Unido (45.3%), um país com uma forte cultura de jogo mas onde as aplicação de apostas e casino online conquistaram um número surpreendente de adeptos. O mercado britânico de online gambling só é comparável ao de “gigantes” como os Estados Unidos ou a Austrália. No topo do ranking da EGBA surgem ainda países mais pequenos, como a Finlândia (42.6%), a Eslováquia (39.8%), a Estónia (39.1%) ou a Lituânia (37.2%).
Portugal à frente da Espanha e da Itália
Em termos de percentagens de mercado, Portugal ainda é um dos países da Europa onde menos se joga online. No entanto, este factor pode ser explicado pelo facto de Portugal ser um país com uma forte cultura de casino, com um clima ameno e agradável e com um sector turístico de referência. Prova disso é que Portugal ficou à frente de países como a Espanha (12.2%) e a Itália (10.6%).
Logo a seguir a Portugal surge a França, onde 19.2% de todo o jogo já é processado através de serviços virtuais. É possível que estes países mediterrânicos se encontram no fundo do ranking da EGBA não pelo tamanho dos seus mercados de jogo online, mas pela dimensão dos seus mercados globais de jogo. Afinal, estima-se que mais de 5% da população portuguesa tenha passado por sites de casino e apostas online em 2020, já que se registaram cerca de 675 mil utilizadores portugueses activos no último trimestre do ano passado.
