A Google e a iRobot anunciaram que estão a trabalhar juntos para tornar a tecnologia de mapeamento dos robots de casa mais eficiente. Em causa está a utilização de informação recolhida pelos robots de limpeza iRobot que ambas as empresas querem tornar mais eficientes. Na prática, os robots irão construir mapas sofisticados das casas dos consumidores.
O último lançamento da iRobot, o Roomba i7+, cria mapas da casa das pessoas utilizando duas fontes de informação: informação odométrica (baseada no movimento das rodas do robot) e informação da câmera do robot, que é de baixa qualidade. A ideia é pegar nesta informação e torná-la mais “inteligente”.
O que é que o Roomba já faz?
A informação recolhida, e os mapas produzidos, pelo Roomba i7+ já criam mapas da casa do consumidores utilizados para criar agendamentos de limpezas a divisões específicas da casa. Quando o robot é integrado com o Google Assistant, o utilizador passa a poder dar ordens de voz que enviam o robot para locais específicos (”vai limpar a cozinha”).
O que é que a Google e a iRobot querem acrescentar?
Esta nova parceria pretende partilhar a informação recolhida pelo iRobot com outros dispositivos para que a casa se torne mais “inteligente”. Os mapas passarão a incluir onde se encontram coisas específicas, como por exemplo, luzes ligadas ou desligadas por Wi-Fi ou outros produtos ligados à internet.
Mas a ideia é iniciar o processo de construção de casas inteligentes no futuro. Tornar os dispositivos da casa mais conectados e com informação clara da sua localização espacial em relação a outros dispositivos, ou em relação a objectos de interesse na casa.
Esta ideia, apesar do seu potencial, também tem o seu lado preocupante. O ano de 2018, se nos ensinou alguma coisa, é que as empresas tecnológicas não estão a saber lidar conveniente com a informação dos seus utilizadores. Assim sendo, esta partilha de informação privada entre empresas poderá ser preocupante para alguns.
Fonte: Engadget
Google quer saber até como é a planta da sua casa bicho