A informação foi avançada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A próxima edição da publicação oficial Revista da Propriedade Industrial, que sai no dia 5 de fevereiro, já refere que os pedidos da Apple para utilizar a nomenclatura “iPhone” no Brasil foram definitivamente rejeitados.
De acordo com esta fonte, a gigante norte-americana viu os pedidos para uso do nome “iPhone” em produtos da área das comunicações móveis negados naquele país. Quem fica a ganhar é a empresa Gradiente, que mantém o direito exclusivo de utilizar a nomenclatura no Brasil, visto que já tentava registar a marca desde 2000, quase sete anos antes da Apple apresentar o primeiro iPhone.
Após a entrada da Apple no Brasil, a batalha entre as duas empresas teve início. Contudo, o primeiro veredito foi favorável à Gradiente, que até lançou o seu próprio iPhone em 2012.
Agora, o INPI deverá preterir novamente a Apple, apesar de ainda não serem conhecidos os detalhes da sua decisão, tendo em conta que os norte-americanos apresentaram 11 pedidos. Contudo, o instituto avança que, muito provavelmente, todos os que refiram telemóveis e comunicações móveis serão rejeitados.
Esta não é a única “guerra” da Apple. No México, a empresa também perdeu os direitos do nome “iPhone” para a marca “iFone”, registrada em 2003. Nos Estados Unidos verificou-se um problema semelhante. Em 2007, a empresa Cisco chegou a processar a Apple, garantindo que detinha os direitos do nome “iPhone”. No entanto, neste caso, o conflito acabou com um acordo.
