No início da semana passada, o investigador palestino na área da segurança digital Khalil Shreateh descobriu uma falha no Facebook que permitia a um hacker publicar qualquer coisa em qualquer perfil da rede social, mesmo que o pirata informático e essa pessoa não fossem amigos.
Apesar de o especialista ter conseguido provar a existência do bug numa primeira ocasião, o Facebook negou a sua existência, dizendo que não se tratava de um bug.
Contudo, Khalil Shreateh não ficou por aqui e arranjou a forma mais eficaz de alertar a empresa e os utilizadores: o investigador utilizou a falha para piratear o perfil de Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook.
No mural do empresário surgiu a mensagem: “Caro Mark Zuckerberg, antes de mais pelo desculpa por violar a tua privacidade e publicar no teu mural, mas não tive outra hipótese depois de todos os relatórios que enviei para a equipa do Facebook”. Relatórios que, neste caso, foram desmentidos.
Em poucos minutos, os engenheiros do Facebook já estavam a tentar contactar Khalil Shreateh. Portanto, parece que a ideia resultou. Contudo, o prémio que a rede social normalmente dá aos “white hat hackers” (os piratas que procuram vírus para os reportar às empresas, entre outras funcionalidades) por descobertas semelhantes pode estar em risco neste caso, tendo em conta que o especialista não cumpriu as normas da empresa.
