Internet: Qual o navegador mais seguro do mundo? Mozilla Firefox

A Mozilla diz ser, neste momento, o navegador “mais privado e seguro do mundo” para Windows, Mac e Linux. Com o recurso que foi agora lançado, o Total Cookie Protection, os cookies serão restritos apenas ao site onde foram criados em vez de seguirem um utilizador enquanto navega pela web.

“É uma realidade alarmante e antiética à web aberta que nos esforçamos para construir, mas qualquer passo que um utilizador dê na web deixa rasto”, afirma a empresa.

Segundo a Mozilla, o Total Cookie Protection cria uma “caixa de cookies” para cada site aberto pelo utilizador. Isto é, a ferramenta limita o acesso aos cookies aos sites que os criaram, impedindo que empresas possam rastrear as atividades de navegação dos utilizadores em páginas de terceiros.

“Nenhum outro site pode aceder às caixas de cookies que não lhes pertencem e descobrir o que os cookies de outros sabem sobre cada um. Isto livra o utilizador de anúncios invasivos e reduz a quantidade de informações que as empresas recolhem sobre ele”, acrescenta a Mozilla.

O Total Cookie Protection foi introduzido no ano passado, mas nessa altura a ferramenta tinha que ser ativada pelo utilizador e usada em modo de privacidade. Segundo a Mozilla, a abordagem obtém um equilíbrio entre “eliminar as piores propriedades de privacidade de cookies de terceiros e permitir o cumprimento de casos de uso menos invasivos” no último caso, por exemplo, para análises precisas de público-alvo em empresas.

Na prática, o utilizador não vai perceber nenhum efeito na sua navegação quando a proteção de cookies estiver ativa e os sites funcionam da mesma forma como antes.

Tornando o Firefox mais seguro, a Mozilla, ao mesmo tempo, espera recuperar terreno no mercado de navegadores. Dados recentes da Statcounter, que analisa o tráfego na web, mostram que o tradicional browser ocupa apenas a quarta colocação em participação de mercado (3,41%), atrás do Microsoft Edge (4,05%) e bem longe dos líderes Google Chrome (64,34%) e Apple Safari (19,16%).

Fonte: The Register

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