Inteligência Artificial está a salvar a vida selvagem

A Inteligência Artificial (IA) foi considerada como uma das três principais soluções tecnológicas inovadores para enfrentar a crise da biodiversidade, mitigar as alterações climatéricas, assim como na conservação e na protecção de várias espécies em todo o mundo.

Um relatório recente da Wildlabs.net descobriu que a IA era uma das três principais tecnologias emergentes em conservação. De armadilhas fotográficas e imagens de satélite a gravações de áudio, o relatório observa: “A IA pode aprender a identificar entre milhares de fotos as que contêm espécies raras, reduzindo enormemente o trabalho manual necessário para captar dados vitais de conservação.”

A Inteligência Artificial está a auxiliar na proteção de diversas espécies tão distintas, como as baleias jubarte, os coalas e os leopardos-das-neves, apoiando o trabalho de cientistas, investigadores e guardas florestais em tarefas vitais, desde patrulhas contra a caça furtiva até ao monitoramento das espécies.

Com sistemas de computador de Machine Learning (ML),  que utilizam algoritmos e modelos para aprender, entender e se adaptar, a IA geralmente é capaz de realizar o trabalho de centenas de pessoas, obtendo resultados mais rápidos, baratos e eficazes.

Aqui estão alguns projectos de Inteligência Artificial que contribuem para a nossa compreensão da biodiversidade e das espécies:

Acompanhamento da perda de água

O Brasil perdeu mais de 15% das suas águas superficiais nos últimos 30 anos, uma crise que só veio à tona com a ajuda da IA. Os rios, lagos e pântanos do país vêm enfrentando uma pressão crescente do crescimento populacional, do desenvolvimento económico e do agravamento dos efeitos da crise climática. Sem a  IA, os investigadores não conseguiram ter analisado as mudanças de água em todo o país na escala e no nível de detalhes necessários.

Detectar baleias

Identificar onde estão as baleias é o primeiro passo para implementar medidas de segurança, como áreas marinhas protegidas. Localizar visualmente as baleias jubartes  em vastos oceanos é difícil. Em 2018, Noaa (Associação Nacional Oceânica e Atmosférica) fez parceria com a equipa de bioacústica do Google IA for Social Good para criar um modelo de ML que conseguisse reconhecer a posição da baleia jubarte.

Fonte: theguardian

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